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Sem Bunge, BP buscará expandir no Brasil em etanol, biogás e SAF

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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - Após anunciar a aquisição da fatia de 50% da Bunge na unidade de açúcar e etanol no Brasil, a BP afirmou que buscará avançar em novas oportunidades de biocombustíveis, o que inclui etanol avançado, combustível sustentável de aviação (SAF) e biogás, entre outros.

A empresa destacou ainda, em comentários enviados à Reuters, ser uma 'plataforma de bioenergia escalável e com custo vantajoso'.

'Com a aquisição, queremos apoiar o crescimento do motor de bioenergia da BP. Buscaremos desbravar novas oportunidades de crescimento na região e desenvolver novas plataformas para a bioenergia, como o etanol da próxima geração, SAF/e-combustíveis e biogás', destacou em nota à Reuters.

O acordo com a Bunge, anunciado na véspera, envolve 1,4 bilhão de dólares.

A companhia é uma das maiores operações de açúcar e etanol do Brasil. Tem 11 usinas em cinco Estados, com capacidade para processar 32 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra.

Na safra 2024/25, a empresa prevê processar entre 29,3 milhões e 30 milhões de toneladas de cana, o que seria um aumento na comparação com a safra anterior, quando o processamento atingiu 28,7 milhões de toneladas, apesar dos efeitos da seca que atingem o centro-sul do Brasil.

A unidade de bioenergia, que após a finalização do acordo com a Bunge será detida integralmente pela BP, tem capacidade de produzir 1,7 bilhão de litros de etanol por ano, enquanto é capaz de fabricar 1,7 milhão de toneladas de açúcar por ano, com potencial de 1,4 mil GWh de geração de energia/ano para exportação.

'Com a aquisição, nosso foco está em projetos-chave de produção de biocombustíveis que apoiarão o crescimento contínuo do negócio estratégico de bioenergia da BP, que inclui biocombustíveis e biogás', afirmou a empresa, em nota.

Segundo a BP, hoje o etanol é responsável pela maior parte do faturamento da companhia de bioenergia no Brasil.

Questionada se, sem a Bunge, poderá também expandir em açúcar, produto que vem sendo mais rentável do que o etanol nos últimos anos no Brasil, a BP não comentou.

No caso do etanol, ainda que no mercado interno atual brasileiro os ganhos sejam limitados, especialistas apontam perspectivas lucrativas no futuro, com a possibilidade de usar o combustível como matéria-prima para a produção de SAF, à medida que a aviação comercial tem metas globais para descarbonizar suas operações.

Empresas como a Raízen, maior produtora global de açúcar e etanol de cana, estão investindo fortemente na produção de etanol de segunda geração, no momento para exportação, que paga um prêmio sobre o valor de mercado do combustível tradicional.

Nesta semana, a Raízen anunciou a realização da primeira exportação de etanol celulósico de segunda geração (E2G) produzido na unidade recém-inaugurada de Guariba (SP).

A carga, em um volume não especificado, teve como destino dois clientes da Europa, revelou o vice-presidente de Trading da Raízen, Paulo Côrte-Real Neves, após participar de um seminário. A companhia já exportou anteriormente etanol E2G da unidade Costa Pinto, de Piracicaba (SP), e tem planos de inaugurar outras duas plantas no segundo semestre.

(Por Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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