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Senadores democratas barram sanções dos EUA ao tribunal internacional por conta de Israel

Placeholder - loading - Senador norte-americano John Fetterman 29/05/2024 REUTERS/Andrew Kelly
Senador norte-americano John Fetterman 29/05/2024 REUTERS/Andrew Kelly
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Por Patricia Zengerle

WASHINGTON (Reuters) - Democratas do Senado dos EUA bloquearam nesta terça-feira uma tentativa liderada pelos republicanos de impor sanções ao Tribunal Penal Internacional, em protesto aos mandados de prisão emitidos contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, em razão da campanha de Israel em Gaza.

A casa votou por 54 a 45 a favor do projeto de lei, o que significa que a medida não conseguiu obter os 60 votos favoráveis necessários para avançar para uma votação de aprovação no Senado com 100 membros.

O senador John Fetterman foi o único democrata a votar com os republicanos para que a medida fosse aprovada. O senador democrata Jon Ossoff não votou.

O 'Illegitimate Court Counteraction Act' ('Lei de Contra-Ação ao Tribunal Ilegítimo', em tradução livre) teria imposto sanções a qualquer estrangeiro que investigasse, prendesse, detivesse ou processasse cidadãos dos EUA ou de um país aliado, inclusive Israel, que não fossem membros do tribunal.

A proposta foi aprovada na Câmara no início deste mês por 243 a 140, com 45 democratas se unindo à maioria dos republicanos a favor.

No Senado, os democratas disseram que concordavam com grande parte do projeto de lei, mas que ele era muito amplo e corria o risco de alienar aliados importantes dos EUA e impor sanções a trabalhadores de nível inferior do tribunal na Holanda.

A senadora Jeanne Shaheen, a principal democrata do Comitê de Relações Exteriores, disse que o partido tentou chegar a um acordo com os republicanos, mas não conseguiu.

Os republicanos disseram que esperavam que o projeto fosse aprovado a tempo de ser sancionado pelo presidente Donald Trump logo após sua posse, em 20 de janeiro, especialmente com a visita de Netanyahu à Casa Branca em 4 de fevereiro.

Autoridades da Casa Branca não responderam em um primeiro momento a um pedido para comentar se Trump usaria um decreto para impor sanções.

(Reportagem de Patricia Zengerle; reportagem adicional de Gabriella Border)

Escrito por Reuters

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