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Senadores dos EUA pedem investigação sobre aquisições JBS no país

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SÃO PAULO (Reuters) - Senadores dos Estados Unidos pediram nesta terça-feira a abertura de investigação sobre aquisições feitas pela JBS no país, devido ao envolvimento da companhia brasileira com casos de corrupção no Brasil e na Venezuela.

Em carta, os senadores Marco Rubio e Robert Menendez pedem que o Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS, na sigla em inglês) revise a compra de companhias do país pela JBS, incluindo Swift, Smithfied Foods, Pilgrim's Pride e o braço de suínos da Cargill no país, entre 2007 e 2015.

'Essas aquisições têm sérias implicações para a segurança, proteção e resiliência do nosso sistema de alimentação', afirmam os senadores da carta.

Os parlamentares alegam que durante os anos dessas compras nos EUA, a JBS se viu envolvida numa ampla rede de atividades ilícitas, citando o caso em que a controladora J&F, em 2017, fez acordo para pagar 3,2 bilhões de dólares por envolvimento num escândalo de corrupção no Brasil.

'Tememos que a JBS tenha usado o financiamento ilegal que recebeu do BNDES, que somou mais de 1,3 bilhão de dólares, para comprar empresas americanas', acrescenta a carta.

Os senadores alertam ainda que a JBS se envolveu com parceiros suspeitos, incluindo com a entidade venezuelana Corpovex, e que os irmãos Wesley e Joesley Batista, da família controladora da J&F, tiveram ligação pessoal com Diosdado Cabello, oficial do governo de Nicolás Maduro.

Por fim, os senadores ainda referem-se à crescente busca da JBS por recursos de entidades ligadas ao governo chinês para defender maior escrutínio da CFIUS sobre a empresa.

Em nota, a JBS afirmou que 'cooperou totalmente com as autoridades americanas, sempre de maneira transparente em relação aos eventos passados no Brasil'.

A empresa alegou que elevou a gestão de todas as empresas adquiridas nos EUA, 'entregando resultados sólidos que proporcionaram o crescimento econômico de importantes comunidades agrícolas e que continuam criando oportunidades para muitos agricultores familiares e pecuaristas locais'.

(Por Aluísio Alves)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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