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Setor de serviços do Brasil tem em fevereiro maior queda desde 2018

Placeholder - loading - Mesas vazias de restaurantes em meio ao surto do novo coronavírus, no Rio de Janeiro 20/03/2020 REUTERS/Pilar Olivares
Mesas vazias de restaurantes em meio ao surto do novo coronavírus, no Rio de Janeiro 20/03/2020 REUTERS/Pilar Olivares
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Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O volume de serviços do Brasil apresentou em fevereiro a queda mais acentuada em mais de um ano e meio depois de mostrar recuperação no início do ano, ampliando as preocupações para o setor em meio ao surto de coronavírus.

O setor de serviços apresentou queda de 1,0% no volume em fevereiro na comparação com o mês anterior após alta revisada para baixo de 0,4% em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

Esse foi o resultado mais fraco desde julho de 2018 (-3,1%), e contrariou a expectativa em pesquisa da Reuters de leve aumento de 0,1%. Também é a maior queda para meses de fevereiro desde 2016.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve ganho de 0,7%, bem abaixo da expectativa de alta de 2,1%.

'A queda na margem, depois de três quedas e apenas uma alta, sugere que o setor de serviços perde o movimento de reação que ensaiava no fim de 2019', disse o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

A epidemia de coronavírus fechou muitas empresas e deixou trabalhadores em isolamento em casa, o que provoca fortes incertezas sobre a economia e o mercado de trabalho e mina qualquer chance de recuperação do setor de serviços.

Os efeitos mais concretos dessas medidas devem aparecer nos resultados de março sobre as atividades econômicas do país.

'Ainda é cedo para cravar que já há efeito da pandemia no setor de serviços, os impactos mais claros serão sentidos em março', completou Lobo.

“Vamos ter em março perdas importantes em transportes de carga e coletivo e aeroportos, hotéis, bares e restaurantes, administração de shoppings', completou.

'O que a gente imagina agora é uma queda expressiva em março e uma continuidade da queda em abril e maio, a depender da quarentena e como vão sobreviver as empresas pós-Covid-19.'

Entre as cinco atividades pesquisadas em fevereiro, três tiveram queda no mês. Serviços profissionais, administrativos e complementares registraram perdas de 0,9%, enquanto os de informação e comunicação caíram 0,5%.

O outro resultado negativo foi registrado por serviços prestados às famílias, de 0,1%.

As atividades turísticas também tiveram retração, de 0,3%, no segundo mês seguido de taxa negativa.

Já as atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio aumentaram 0,4%, e serviços subiram 0,2%.

O setor de serviços tem forte peso sobre o Produto Interno Bruto, cuja expectativa para este ano na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central já é de uma contração de 1,18% em meio às consequências da pandemia de coronavírus.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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