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Setor siderúrgico cita 'emergência' e cobra imposto de importação de 25%

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Duisburg, Alemanha 14/11/2022 REUTERS/Wolfgang Rattay
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Por Alberto Alerigi Jr.

SÃO PAULO, 26 Set (Reuters) - A indústria siderúrgica brasileira cobrou nesta terça-feira do governo federal medidas de proteção contra o que vem chamando de 'inundação' de aço chinês, e defendeu a criação de uma alíquota temporária de imposto de importação de 25% sobre o material.

'Isso é uma emergência que está recaindo sobre um setor que investe e não pode continuar a ficar vulnerável', disse o presidente-executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, a jornalistas.

Mais cedo, o presidente do conselho da entidade e presidente da ArcelorMittal Brasil, Jefferson De Paula, afirmou que o setor siderúrgico brasileiro está operando com um nível de ociosidade de 40%.

As importações de aço pelo Brasil de janeiro ao final de agosto cresceram 49,5% sobre um ano antes, para 3,18 milhões de toneladas, com China e Rússia entre as principais origens, segundo dados da entidade. Apenas em agosto, as importações de aço pelo Brasil atingiram o maior patamar desde julho de 2021, a 495,7 mil toneladas, avanço de 55,6% sobre o mesmo período de 2022, afirmou o Aço Brasil na semana passada.

A expectativa da entidade para as vendas de aço no Brasil é de queda de 6% este ano e a projeção para a produção é de recuo de 5%.

'Se continuar entrando nesse nível (importações de aço), certamente muitas siderúrgicas vão ter de parar planta... Isso gera desemprego... e isso para os investimentos', disse De Paula.

O executivo afirmou mais cedo durante congresso do Aço Brasil que o setor programa investimentos de cerca de 63 bilhões de reais para os próximos quatro anos.

Há uma semana, o governo federal anunciou que decidiu antecipar para 1º de outubro o fim da redução de 10% da tarifa de importação de 12 produtos de aço que começou a vigorar em 2022 e estava prevista para ser revertida em 31 de dezembro.

Mas, segundo Lopes, a medida, que vinha sendo cobrada pelo setor desde pelo menos o início do ano, 'não é mais suficiente' e atualmente é 'inócua'.

Também na semana passada, o presidente da entidade representativa dos distribuidores de aços planos, Inda, Carlos Loureiro afirmou que as importações de aço em setembro provavelmente serão iguais ou maiores que as de agosto. Segundo ele, a principal entrada de aço importado no Brasil, o porto de São Francisco do Sul (SC), tem cerca de 300 mil toneladas de aço plano aguardando nacionalização e ainda há 'muito material chegando'.

AMEAÇA?

Presente de forma online no congresso, o presidente-executivo da ArcelorMittal, Aditya Mittal, citou que os países devem 'garantir um comércio justo', mas que o risco representado pelas exportações da China nos próximos anos 'é menor do que há 10 anos'.

Segundo o executivo, isso ocorre diante da forte ênfase da China em controlar suas emissões de poluentes, o que deve ajudar a limitar o crescimento de capacidade de produção de aço do país. Mittal comentou ainda que o governo da China 'não está necessariamente apoiando as exportações' de aço do país, e citou ainda as inúmeras ações comerciais contra o país asiático nos últimos anos que também têm limitado as exportações chinesas da liga.

'Não vejo a China como um problema tão grave quanto há 10 anos', afirmou Mittal.

O executivo afirmou também que a demanda por aço no mundo deve crescer para 2,5 bilhões de toneladas até 2050, ante 1,9 bilhão de toneladas atualmente.

Além das críticas contra o nível de importações brasileiras de aço, De Paula, presidente do conselho do Aço Brasil, disse que o atual nível de juros é um fator restritivo ao consumo da liga no país.

'Os juros são hoje o principal impeditivo para o crescimento deste país de forma sustentável', disse De Paula.

(Por Alberto Alerigi Jr., edição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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