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Shell enfraquece metas climáticas com aposta crescente em gás

Placeholder - loading - Chamas em refinaria da Shell em Colonia, na Alemanha 03/08/2022 REUTERS/Wolfgang Rattay
Chamas em refinaria da Shell em Colonia, na Alemanha 03/08/2022 REUTERS/Wolfgang Rattay
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Por Ron Bousso

LONDRES (Reuters) - A Shell enfraqueceu nesta quinta-feira sua meta de redução de carbono para 2030 e descartou um objetivo 'perigoso' para 2035, citando expectativas de forte demanda de gás e incertezas na transição energética, mesmo tendo reafirmado um plano para zerar suas emissões líquidas até 2050.

O recuo da Shell segue um movimento semelhante da rival BP no ano passado, uma vez que muitos governos em todo o mundo desaceleraram a implementação de políticas climáticas e atrasaram as metas em meio ao aumento dos custos de energia e preocupações com o fornecimento.

As grandes petrolíferas também têm sofrido maior pressão dos investidores para que se concentrem nos negócios mais lucrativos, após registrarem lucros extraordinários nos últimos anos, enquanto os retornos das energias renováveis caíram.

As mudanças nas metas da Shell são um pilar central da reformulação da estratégia do presidente-executivo Wael Sawan, que se concentra em projetos com margens mais altas, na produção estável de petróleo e no crescimento da produção de gás natural, a fim de aumentar os retornos.

Em uma atualização anual de sua estratégia de transição energética nesta quinta-feira, a Shell disse que terá como meta uma redução de 15% a 20% na intensidade líquida de carbono de seus produtos energéticos até 2030, em comparação com os níveis de intensidade de 2016. Anteriormente, a meta era de um corte de 20%.

Medir as emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis por intensidade, e não em termos absolutos, significa que uma empresa pode tecnicamente aumentar sua produção de combustíveis fósseis e suas emissões totais enquanto usa compensações ou adiciona energia renovável ou biocombustíveis ao seu mix de produtos.

A Shell, maior comerciante de gás natural liquefeito (GNL) do mundo, disse acreditar que o gás e o GNL desempenharão um papel fundamental na transição energética, substituindo o carbono mais poluente nas usinas elétricas.

Ao mesmo tempo, a empresa espera que suas vendas de energia, que incluem energia renovável, sejam menores do que o previsto anteriormente.

A empresa retirou uma meta anterior de reduzir sua intensidade de carbono em 45% até 2035. Sawan disse à Reuters que é 'perigoso' para a Shell estabelecer metas de redução de emissões para 2035 porque 'há muita incerteza no momento em relação à trajetória da transição energética'.

'Estamos tentando focar nossa empresa, nossa organização e nossos acionistas em um ponto de passagem que é muito mais claro... que é 2030', disse Sawan.

A Shell também apresentou uma nova 'ambição' de reduzir as emissões gerais de produtos petrolíferos, como gasolina e combustível de aviação, vendidos aos clientes em 15% a 20% até 2030, em comparação com 2021.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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