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Sindicalista como Lula, Rui Costa pode gerenciar novo PAC na Casa Civil

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília 2/12/22 Adriano Machado/Reuters
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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - Anunciado nesta sexta-feira como futuro ministro da Casa Civil, o governador da Bahia, Rui Costa, ajudou a fundar o PT em 1980 e, assim como o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tem histórico sindical, além de ser afilhado político do senador baiano Jaques Wagner, um dos nomes mais próximos de Lula no partido.

O atual governador baiano busca vender-se como um bom gestor, apontando o aumento dos investimentos em seu governo e no de Wagner, seu antecessor, e assumirá uma pasta que, nos dois mandatos anteriores de Lula, foi responsável pelo gerenciamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), quando a titular da Casa Civil era Dilma Rousseff, eventual sucessora de Lula e apontada por ele como 'mãe do PAC'.

O presidente eleito disse, ainda durante sua campanha a um terceiro mandato, que pretendia recriar o PAC para impulsionar o crescimento econômico por meio de obras públicas e de infraestrutura.

Apesar de ter ajudado na fundação do PT na Bahia em 1980, Costa disputou sua primeira eleição apenas em 2000. Foi vereador em Salvador por dois mandatos e, em 2007, interrompeu o segundo deles para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Bahia, a convite de Wagner, que no ano anterior havia conseguido uma vitória surpreendente, em primeiro turno, contra o carlismo --movimento do falecido senador baiano Antônio Carlos Magalhães-- que dominava o Estado.

Em 2010 conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados, mas rapidamete, em 2012 voltou a trabalhar com Wagner, reeleito no pleito de 2010, dessa vez como secretário da Casa Civil.

Nos 20 anos anteriores à sua primeira disputa eleitoral, Costa, de 59 anos e formado em Economia pela Universidade Federal da Bahia, atuou como desenhista projetista, técnico de instrumentação e projetista industrial.

No mundo sindical, foi diretor do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia de 1984 a 2000 e também diretor da Confederação Nacional dos Químicos, de 1992 a 1998.

Após auxiliar Wagner em seus dois governos na Bahia, Costa foi escolhido pelo padrinho político para sucedê-lo na eleição de 2014, vencendo em primeiro turno, com 54,53% dos votos nomes tradicionais da política baiana, como Paulo Souto (do então DEM) e Lídice da Mata (PSB).

Em 2018, voltou a vencer em primeiro turno, dessa vez com impressionantes 75,5% dos votos válidos, derrotando o candidato do então DEM Zé Ronaldo.

Na eleição deste ano, Costa decidiu não se candidatar e permanecer à frente do governo baiano até o final do mandato, mas fez seu sucessor, seu ex-secretário de Educação Jerônimo Rodrigues, que venceu o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) com 52,79% dos votos válidos no segundo turno.

PÚBLICO-PRIVADA

O governador baiano chegará à Casa Civil de Lula depois de conseguir vender, ao menos ao eleitorado baiano, a imagem de bom gestor. Com frequência afirma que sua gestão e a de Wagner no Estado conseguiram reduzir gastos com custeio da máquina e elevar o patamar de investimentos no Estado.

Costa é também um entusiasta das parcerias público-privadas (PPPs), tendo usado este instrumento durante sua gestão em áreas que vão da saúde à infraestrutura. Em evento nesta semana dos jornais O Globo e Valor Econômico, voltou a defender o mecanismo.

'Há que se discutir no país a volta do debate de políticas de Estado e não políticas de governo. Que, eventualmente, possam ter um plano de investimento com ou sem despesa orçamentária, mas com a participação pública', disse na ocasião.

'A exemplo, nos Estados do Nordeste, tivemos uma grande elevação nos investimentos em projetos de PPP, que não têm o comprometimento orçamentário de imediato, mas oferta o serviço de imediato para a população.'

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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