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Sob pressão de ruralistas, governo demite presidente da Funai

Placeholder - loading - Índios protestam em frente ao Palácio do Planalto 04/06/2019 REUTERS/Adriano Machado
Índios protestam em frente ao Palácio do Planalto 04/06/2019 REUTERS/Adriano Machado
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Franklimberg Ribeiro de Freitas, foi demitido nesta terça-feira pela ministra Damares Alves e atribuiu sua saída à pressão do secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Luiz Antonio Nabhan Garcia.

Algumas horas depois de Freitas ter anunciado sua própria demissão no início da tarde aos funcionários, o ministério confirmou, em nota, sua saída.

'O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos confirma a exoneração do general Franklinberg de Freitas do cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio e o agradece pelo trabalho de excelência exercido à frente da instituição', diz o texto.

Depois de reunir os servidores no auditório do órgão para anunciar sua saída, Freitas não poupou palavras para apontar os responsáveis por sua saída. De acordo com uma fonte presente a seu discurso de despedida, o ex-presidente foi explícito ao apontar Nabhan Garcia como o nome que concentrou a pressão dos ruralistas pela sua saída e reclamou que o presidente Jair Bolsonaro estava 'muito mal assessorado'.

Nabhan, disse Freitas, 'saliva ódio' ao falar de indígenas e não tem conhecimento algum sobre o arcabouço jurídico de proteção às populações nativas.

General da reserva, Freitas assumiu pela segunda vez a presidência da Funai. A primeira, no governo de Michel Temer também terminou com seu afastamento, em maio de 2018, sob pressão de ruralistas e do PSC, partido do então líder do governo, André Moura, que cobrava nomeações no órgão.

Freitas disse, ainda, que lhe cobravam que fizessem coisas 'fora da legalidade'.

Entre os servidores da Funai as especulações são de que Freitas pode ser substituído por Azelene Inácio, ex-diretora do órgão, que chegou a ser cogitada para a presidência no início do governo Bolsonaro. Próxima da bancada ruralista e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, Azelene foi demitida do cargo de diretora em janeiro a pedido do ministro da Justiça, Sergio Moro, porque é investigada pelo Ministério Público.

O nome de Azelene é visto com restrições por servidores do órgão. De acordo com uma segunda fonte, a ex-diretora é considerada como uma servidora da bancada ruralista --uma aproximação que ela mesma não nega-- e que iria acabar com o trabalho de proteção aos indígenas, central para a Funai.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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