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S&P e Moody's reduzem rating da JetBlue por aumento de dívida, ações caem

Placeholder - loading - Avião da JetBlue decola em Las Vegas 08/02/2024 REUTERS/Mike Blake
Avião da JetBlue decola em Las Vegas 08/02/2024 REUTERS/Mike Blake

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Por Shivansh Tiwary e Rajesh Kumar Singh

(Reuters) - As agências de classificação de risco S&P e Moody's rebaixaram o rating da JetBlue Airways depois que a companhia aérea revelou planos para levantar mais de 3 bilhões de dólares em dívida, a maior parte apoiada por seu programa de fidelidade, o TrueBlue.

As ações da empresa sediada em Nova York caíam 19%.

A JetBlue pretende levantar 1,5 bilhão de dólares por meio de uma oferta privada de notas seniores garantidas e mais 1,25 bilhão por meio de um empréstimo garantido pelo TrueBlue.

A companhia aérea também planeja levantar 400 milhões de dólares por meio de uma oferta de notas conversíveis, principalmente para refinanciar a dívida existente.

A S&P rebaixou os ratings da JetBlue de 'B' para 'B-', citando preocupações sobre a saúde financeira da companhia.

A Moody's rebaixou a recomendação da JetBlue de 'B2' para 'B3', afirmando que a restauração do lucro operacional e do fluxo de caixa da empresa para níveis que levariam a métricas de crédito materialmente mais fortes exigirá vários anos.

A agência espera que a companhia aérea queime 2,2 bilhões de dólares em caixa em 2024 e 1,4 bilhão em 2025.

Aproveitar os programas de fidelidade como garantia tornou-se uma estratégia popular entre as companhias aéreas para aumentar a liquidez, uma prática que ganhou força durante a pandemia.

A Delta Air e a United Airlines também alavancaram anteriormente seus programas de fidelidade para aumentar as reservas de caixa.

A Fitch Ratings afirmou a nota da JetBlue em 'B', com perspectiva estável, citando a liquidez 'saudável' e os vencimentos gerenciáveis da dívida de curto prazo.

No entanto, advertiu que a incapacidade de melhorar a lucratividade e o fluxo de caixa no curto prazo poderia resultar em ações negativas em relação à nota de crédito da empresa.

A JetBlue tem tentado controlar os custos, inclusive adiando as entregas de 44 novos jatos pela Airbus, reduzindo investimentos planejados em cerca de 3 bilhões de dólares entre 2025 e 2029.

As operações da JetBlue também foram afetadas por um problema de pó metálico nos motores Geared Turbofan da Pratt & Whitney, o que forçou a companhia aérea a suspender a operação de várias aeronaves.

(Reportagem de Shivansh Tiwary, em Bengaluru, e Rajesh Kumar Singh, em Chicago)

Escrito por Reuters

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