S&P Global vai comprar Visible Alpha em impulso para domínio em dados
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(Reuters) - A S&P Global informou nesta terça-feira que comprará a Visible Alpha por uma quantia não revelada, o mais recente acordo da empresa de inteligência de negócios para expandir e se tornar uma potência em dados.
Fundada em 2015, a Visible Alpha opera uma plataforma que reúne pesquisas de investimento e modelos financeiros de corretoras. A empresa fornece estimativas e análises de consenso e compete com Bloomberg e LSEG.
A S&P Global, sediada em Nova York, se recusou a divulgar o valor do negócio. O Financial Times foi o primeiro a noticiar, na segunda-feira, que as empresas estavam próximas de um acordo de mais de 500 milhões de dólares.
A S&P também disse que está explorando opções para sua unidade de soluções digitais Fincentric, antes conhecida como Markit Digital, em linha com suas tentativas de trazer o foco para seus principais negócios.
A companhia fechou uma série de acordos nos últimos anos para atrair grandes clientes em um momento em que os concorrentes estão competindo para criar soluções integradas e investir em inteligência artificial e aprendizado de máquina.
Em 2021, obteve aprovação antitruste para comprar a empresa de inteligência de mercado IHS Markit em um negócio de 44 bilhões de dólares, depois que ambas as companhias se desfizeram de várias unidades para satisfazer os requisitos regulatórios.
No ano seguinte, adquiriu o provedor de dados ambientais, sociais e de governança (ESG) Climate Service, enquanto sua unidade de insights de commodities comprou a empresa britânica de tecnologia Tradenet, e sua plataforma de rastreamento de embarcações Market Intelligence Network (MINT), em 2023.
A S&P Global é amplamente conhecida por seu negócio de classificação de crédito e índices de ações.
O acordo pela Visible Alpha, previsto para ser concluído este ano, e a consideração de opções para a Fincentric fazem parte de medidas para acelerar o foco em áreas importantes de crescimento estratégico, afirmou a S&P.
(Reportagem de Mehnaz Yasmin em Bengaluru)
Escrito por Reuters
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