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Statkraft prevê projetos híbridos de energia no Brasil em 2025 e testa baterias

Placeholder - loading - Turbinas eólicas e painéis solares vistos na China 29/10/2018 REUTERS/Stringer
Turbinas eólicas e painéis solares vistos na China 29/10/2018 REUTERS/Stringer
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Por Letícia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) - A geradora renovável Statkraft vai iniciar em 2024 a construção de seus primeiros complexos híbridos no Brasil, combinando as fontes de energia eólica e solar e testando baterias para otimizar a geração, disse o diretor-presidente da companhia no Brasil, Fernando De Lapuerta, em entrevista à Reuters.

Ao todo, a norueguesa Statkraft construirá 228 megawatts (MW) de geração solar fotovoltaica a partir do ano que vem nos parques Ventos de Santa Eugênia e Morro do Cruzeiro, ambos na Bahia, onde o grupo já tem eólicas em atividade.

Essas novas usinas deverão estar operacionais em setembro de 2025 e vão compor complexos de geração 'híbrida', uma modalidade que é relativamente nova no Brasil e tende a ganhar mais atenção dos empreendedores no futuro.

'Nesse esquema híbrido, você consegue aproveitar a infraestrutura existente de (transmissão de energia de) projetos eólicos e também tem complementaridade entre as produções das duas fontes', ressaltou De Lapuerta, observando que as eólicas da região costumam gerar mais à noite, período no qual a geração solar não ocorre.

O Brasil ainda tem poucos complexos híbridos de geração de energia, já que uma regulamentação só saiu no final de 2021, mas várias empresas vêm estudando oportunidades de 'hibridizar' seus projetos e otimizar custos e infraestrutura.

Neste ano, entraram em operação grandes projetos do tipo das empresas Auren Energia e da Neoenergia.

Os investimentos que serão realizados para erguer as usinas solares estão incluídos no total de 3,4 bilhões de reais já anunciados pelo grupo para o Brasil nos próximos anos, em plano que prevê ainda a implantação de 600 MW de eólicas.

Os complexos híbridos vão contar ainda com um sistema de armazenamento de energia com baterias (BESS, na sigla em inglês), em um projeto piloto que visa dar mais 'flexibilidade' aos parques, disse De Lapuerta.

'Vamos começar a testar projetos de baterias, como que antecipando futuras regulações e leilões de baterias que gostaríamos de participar', destacou.

O Ministério de Minas e Energia está estudando permitir que projetos de baterias e outras soluções de armazenamento possam disputar dois leilões previstos para 2024, em uma tentativa de agregar as novas tecnologias ao sistema elétrico brasileiro.

CRESCIMENTO NO BRASIL

A Statkraft, uma das maiores geradores renováveis da Europa, fez importantes movimentos para aumentar sua presença no Brasil neste ano, com destaque para a compra de usinas da EDP Renováveis e a incorporação de ativos no país detidos pela espanhola Enerfín, que foi adquirida pela matriz norueguesa.

Com isso, o grupo alcançou 2,0 gigawatts (GW) de capacidade instalada em geração renovável no Brasil, considerando projetos em construção e em operação.

'Foi um ano de transformação, que realmente fortalece a nossa posição aqui... o Brasil é um país prioritário para nós, é um mercado grande, com um setor elétrico em processo de liberalização... Tudo isso faz que seja um território ótimo para realizar investimentos de longo prazo', disse o diretor-presidente.

Segundo o executivo, a companhia pode continuar crescendo via aquisições, mas há um foco maior no lançamento de projetos 'greenfields', isto é, que serão construídos do zero.

Ele admitiu que o cenário para empreendimentos está mais desafiador, tendo em vista a tendência de preços baixos da energia e aumento de custos para implantação de usinas, mas pontuou que a visão do grupo é de longo prazo.

Ainda de acordo com De Lapuerta, a Statkraft estuda ampliar sua presença em hidrelétricas -- a fonte é a principal do portfólio internacional do grupo -- e avaliará eólicas offshore (no mar).

'A gente gosta da hidrelétrica, é a tecnologia 'core' da Statkraft... Estamos abertos e a incorporar hidrelétricas via M&A (fusões e aquisições, na sigla em inglês).'

Já no caso das eólicas no mar, o executivo afirmou que a companhia ainda está no estágio de 'monitorar o mercado', especialmente o desenvolvimento da regulamentação no Brasil.

(Por Letícia Fucuchima)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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