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Stellantis processa UAW em tribunal dos EUA por ameaça de greve

Placeholder - loading - Logo da Stellantis em Paris, França 4/9/2024 REUTERS/Sarah Meyssonnier/Arquivo
Logo da Stellantis em Paris, França 4/9/2024 REUTERS/Sarah Meyssonnier/Arquivo
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Por David Shepardson e Ben Klayman

WASHINGTON/DETROIT (Reuters) - A Stellantis entrou com uma ação federal contra o sindicato United Auto Workers (UAW) alegando que a entidade violou seu contrato ao ameaçar fazer greve devido aos atrasos da empresa em investimentos planejados.

A montadora entrou com a ação na quinta-feira, pedindo ao Tribunal Distrital dos Estados Unidos no Distrito Central da Califórnia que declarasse que a decisão do UAW Local 230 em Los Angeles de realizar uma votação para autorizar uma greve viola os termos do contrato firmado entre as partes no ano passado.

A Stellantis busca responsabilizar o sindicato e uma subdivisão do sindicato por qualquer potencial perda de receita e outros danos resultantes da perda de produção devido à possível greve.

Na quinta-feira, uma supermaioria dos membros do UAW no centro de distribuição de peças da Stellantis em Los Angeles votou a favor de solicitar uma autorização para entrar em greve, caso a empresa e o sindicato não consigam resolver uma queixa sobre os investimentos planejados pela empresa.

O presidente do UAW, Shawn Fain, diz que a empresa violou o contrato ao não cumprir os compromissos de investimento, mas a empresa argumenta que os investimentos sempre estiveram sujeitos às condições do mercado e que a demanda por veículos elétricos diminuiu desde que o acordo foi assinado.

'O UAW agiu de má-fé ao ignorar essa cláusula, apresentar queixas fictícias e convocar uma votação para autorização de greve para pressionar a Stellantis a prosseguir com os investimentos planejados', afirmou a empresa no processo.

Fain, em um email enviado nesta sexta-feira aos membros do UAW, disse que a gestão da Stellantis havia 'desencadeado uma campanha de desinformação em uma tentativa de nos amedrontar e confundir sobre nosso direito de autorizar a convocação de uma greve'.

Ele chamou a ação judicial e outras medidas da empresa de 'ações desesperadas' e acrescentou que os advogados do sindicato têm 'total confiança em nosso direito de fazer greve'.

(Reportagem de Utkarsh Shetti e Ben Klayman)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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