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StoneX vê recuperação de vendas de gasolina no Brasil e queda para etanol hidratado em 2025

Placeholder - loading - Bomba de combustível em posto de gasolina em Brasília 07/03/2022 REUTERS/Adriano Machado
Bomba de combustível em posto de gasolina em Brasília 07/03/2022 REUTERS/Adriano Machado
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SÃO PAULO (Reuters) - O consumo de gasolina C no Brasil deverá se recuperar em 2025, com alta de 3,4% na comparação com 2024, para 45,7 bilhões de litros, enquanto o combustível concorrente, o etanol hidratado, verá uma redução na demanda após disparada no ano passado, avaliou nesta quarta-feira a consultoria StoneX.

Em relatório, a StoneX projetou uma queda de 1,8% no consumo de etanol hidratado, para 21,2 bilhões de litros, com uma menor competitividade frente à gasolina C, que conta atualmente com uma mistura de etanol anidro de 27%.

Este é o 'fator chave para a retração', afirmou a StoneX, após as vendas do etanol hidratado pelas distribuidoras terem saltado 33,4% em 2024 ante 2023, segundo dados oficiais.

O preço médio do etanol nas usinas do Estado de São Paulo, principal produtor e consumidor no país, aumentaram mais de 30% para 2,85 reais por litro, em termos nominais, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do centro de estudos Cepea.

Nas bombas dos postos, o preço médio do etanol no país havia subido pouco mais de 20% até o início de fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). Já o preço médio da gasolina nas bombas subiu menos, registrando avanço de cerca de 10%, na mesma comparação.

Já a demanda de combustíveis do Ciclo Otto (etanol e gasolina) deverá ter crescimento de aproximadamente 2% em 2025 ante o ano passado, para 60,6 bilhões de litros, afirmou a StoneX citando a força no consumo das regiões Norte e Nordeste, com crescimento superior ao centro-sul.

'Esse movimento reflete as perspectivas de crescimento do e da melhora de indicadores de consumo interno, os quais devem elevar o fluxo de veículos leves pelo país', afirmou a StoneX.

Apesar do aumento esperado para 2025, a consultoria afirmou que o consumo de gasolina ainda será inferior ao recorde de 2023.

Segundo a StoneX, uma alteração tributária, com a chamada monofasia no etanol a partir de abril de 2025, implicando em redução de R$0,05/litro no imposto do etanol hidratado, pode tornar o combustível mais competitivo com a gasolina, 'mas o impacto será limitado'.

TRIBUTOS

Atualmente, há bifasia nas vendas do etanol, em que, no hidratado, o produtor paga R$0,13/litro (PIS/Confins) na operação, e o distribuidor paga R$ 0,11/litro na venda para os postos --com um agregado de R$ 0,24/litro de impostos federais, segundo relatório da StoneX.

Na nova regra, será cobrado um único imposto, ao produtor, de R$0,19/litro, diminuindo assim R$ 0,05/litro na tributação total.

Para o anidro, o imposto (R$0,13/litro) já era cobrado apenas ao produtor, pois a venda pelo distribuidor incorporava o imposto já na gasolina comum. 'Na nova regra, esse tributo será similar ao hidratado, de R$0,19/litro, aumentando, portanto', disse a StoneX.

A consultoria destacou que, pelo lado tributário, '2025 pode ser um ano bastante movimentado para o setor etanoleiro'. Em fevereiro, já houve o incremento de R$0,10 no ICMS da gasolina, positivo para a venda das usinas (que, na entressafra de cana e com menor volume de oferta, aumentam seus preços de venda).

'Além do contexto tributário, há a possibilidade de aprovação do aumento da mistura do anidro na gasolina para 30%. No geral, há fatores suficientes para indicar um ano bastante altista para o etanol hidratado, sendo este o fundamento central que trará um menor consumo pela população', completou.

De acordo com as Projeções de Preço da StoneX, a média anual do hidratado (base SP) nas usinas, desconsiderando os impostos, deve subir 15% em 2025 no comparativo com 2024.

(Por Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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