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Suécia aumentará controle na fronteira após queimas do Alcorão

Placeholder - loading - Manifestantes seguram cópias do Alcorão em Istambul   30/7/2023    REUTERS/Dilara Senkaya
Manifestantes seguram cópias do Alcorão em Istambul 30/7/2023 REUTERS/Dilara Senkaya
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Por Johan Ahlander e Simon Johnson

ESTOCOLMO (Reuters) - As ameaças à Suécia aumentaram após as recentes queimas do Alcorão, disse o governo sueco nesta terça-feira, acrescentando que reforçou os controles de fronteira para dar à polícia mais autoridade em revistar pessoas que entram no país.

Uma nova lei, que entra em vigor agora em agosto, dá à polícia poderes estendidos para realizar verificações nas fronteiras da Suécia e permite maior vigilância eletrônica.

'Isso significa que a polícia terá uma oportunidade maior de revistar veículos e realizar revistas corporais dentro da fronteira', disse o ministro da Justiça, Gunnar Strommer, em coletiva de imprensa.

A Suécia e a Dinamarca registraram uma série de protestos nas últimas semanas, nos quais cópias do Alcorão foram queimadas ou danificadas de alguma forma, gerando indignação em países muçulmanos e exigindo que os governos nórdicos interrompessem os atos.

Mais queimas do Alcorão ocorreram na segunda-feira e os dois países disseram que estão examinando maneiras de limitar legalmente tais ações em uma tentativa de diminuir as tensões.

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse que a situação é perigosa, complicada e usada por pessoas que desejam prejudicar a Suécia, inclusive pela Rússia, que pode estar usando a situação a seu favor.

'Pode ser para impedir a adesão sueca à Otan', disse Kristersson em coletiva de imprensa.

A Suécia se candidatou para a Otan após a invasão da Ucrânia pela Rússia, mas o pedido ainda precisa ser ratificado pelo Parlamento da Turquia. O presidente turco, Tayyip Erdogan, disse que trabalhará para que o pedido sueco seja aprovado, mas também alertou que isso não acontecerá enquanto cópias do Alcorão estiverem sendo queimadas na Suécia.

Kristersson também afirmou que é importante reduzir a tensão e pediu às pessoas que usem a liberdade de expressão com responsabilidade e respeito.

Ele disse que alterações radicais nas leis suecas de liberdade de expressão não estão sobre a mesa, mas que o governo está analisando possíveis mudanças que permitiriam à polícia impedir a queima do Alcorão em público se elas fossem uma ameaça à segurança da Suécia.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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