Suécia não aprova queima do Alcorão, diz chanceler sueco
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ESTOCOLMO (Reuters) - O Estado sueco não sanciona ou aprova a queima do Alcorão, mas o ato é permitido pelas leis de liberdade de expressão no país, disse o ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, nesta quinta-feira.
'Em alguns países, há uma percepção de que o Estado sueco está por trás ou aprova isso. Não aprovamos', afirmou Billstrom a repórteres.
'Estes são atos cometidos por indivíduos, mas eles fazem isso dentro da estrutura das leis de liberdade de expressão', disse ele.
Na quarta-feira, a Suécia acusou a Rússia e outros agentes patrocinados pelo Estado russo de espalhar desinformação destinada a prejudicar a reputação sueca e abalar a tentativa do país nórdico de ingressar na Otan.
Billstrom disse que esteve em contato com os ministros das Relações Exteriores de Irã, Iraque, Argélia e Líbano, entre outros, bem como com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
'E agora vou falar com o secretário-geral da Organização para a Cooperação Islâmica', declarou Billstrom.
“Vamos discutir essas questões e é importante enfatizar que essa é uma questão de longo prazo, não há soluções rápidas”, disse ele.
A Suécia tem registrado vários protestos nas últimas semanas em que cópias do Alcorão foram danificadas ou queimadas, causando indignação entre muçulmanos ao redor do mundo.
(Por Johan Ahlander e Simon Johnson)
Escrito por Reuters
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