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Suécia pede que militares ajudem a polícia no combate a gangues

Placeholder - loading - Primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson 19/09/2023 REUTERS/Bing Guan
Primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson 19/09/2023 REUTERS/Bing Guan
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ESTOCOLMO (Reuters) - O governo da Suécia disse nesta sexta-feira que abrirá caminho para que os militares prestem maior assistência à polícia no combate a uma onda de crimes que tem abalado o país e deixou 12 pessoas mortas somente em setembro.

Incidentes com armas de fogo se tornaram uma ocorrência quase diária na Suécia -- alguns perpetrados por adolescentes -- e a maior parte da violência é atribuída a gangues.

A lei sueca proíbe atualmente que os militares ajudem a polícia em qualquer situação em que o uso da força possa ser necessário, exceto em caso de ataques terroristas ou de guerra.

Após uma reunião com os chefes da polícia e das Forças Armadas, o primeiro-ministro do país, Ulf Kristersson, disse que eles teriam agora um mandato oficial para explorar formas de cooperação.

O governo também irá considerar alterar a legislação para ampliar as circunstâncias em que a polícia pode solicitar ajuda militar, embora não tenha fornecido detalhes específicos.

'A onda de violência não tem precedentes na Suécia, mas também não tem precedentes na Europa', disse ele em entrevista coletiva.

O governo disse que queria que os militares e a polícia se ajudassem mutuamente em logística, investigação forense de TI, e conhecimentos especializados em bombas e análises, o que já poderia acontecer de acordo com as leis atuais.

Governos sucessivos aumentaram o financiamento para a polícia e para o sistema de justiça criminal, e endureceram as penas para crimes violentos, mas até agora com poucos efeitos perceptíveis.

(Reportagem de Johan Ahlander e Simon Johnson)

Escrito por Reuters

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Panamá lembra passado sangrento e manda recado a Trump: 'o canal é nosso'

Por Elida Moreno

CIDADE DO PANAMÁ (Reuters) - Centenas de panamenhos fizeram uma passeata nesta quinta-feira para marcar o aniversário de uma sangrenta revolta contra o controle norte-americano do Canal do Panamá, ocorrida em 1964, com manifestantes queimando uma imagem do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou tomar a passagem de volta. Mais de 20 panamenhos, muitos deles estudantes, morreram em conflitos no país em janeiro de 1964, que se intensificaram quando forças norte-americanas abriram fogo em resposta a manifestações contra a presença dos EUA no país e seu controle do canal. Pelo menos três soldados dos Estados Unidos também morreram. O incidente, lembrado todo dia 9 de janeiro como 'Dia dos Mártires', é considerado um dos acontecimentos que abriram caminho para a eventual transferência do canal para o Panamá, em 1999. 'Hoje é dia de lembrar o sacrifício de nossos mártires, mas também de dizer ao mundo que o Panamá é soberano e que o canal é nosso', afirmou Sebastian Quiroz, um sindicalista aposentado de 84 anos, que era estudante na época da revolta. A marcha tinha palavras de ordem como 'o sangue derramado nunca será esquecido' e 'tirem as mãos do Panamá', enquanto se aproximava do monumento da chama eterna, construído para lembrar os mortos em 1964. O presidente do país, José Raúl Mulino, depositou uma coroa de flores no local durante uma cerimônia nesta quinta-feira. Trump criticou o custo de movimentação de mercadorias pelo canal e a influência chinesa na área. A China não controla nem administra o canal, mas uma subsidiária da CK Hutchison Holdings, que tem sede em Hong Kong, gere há muito tempo dois portos localizados nas entradas do canal no Caribe e no Oceano Pacífico. 'As únicas mãos que controlam o canal são panamenhas, e é assim que vai continuar', disse o ministro das Relações Exteriores do país, Javier Martinez-Acha, na terça-feira.

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