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Suposto mentor nuclear iraniano Fakhrizadeh é assassinado perto de Teerã

Placeholder - loading - Carro de segurança passa em frente a unidade nuclear de Natanz, a 300 km ao sul de Teerã 20/11/2014
Carro de segurança passa em frente a unidade nuclear de Natanz, a 300 km ao sul de Teerã 20/11/2014
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DUBAI (Reuters) - Um cientista iraniano que há muito tempo o Ocidente suspeita ser o mentor de um programa secreto para uma bomba nuclear foi morto em uma emboscada perto de Teerã nesta sexta-feira, o que deve provocar um choque entre o Irã e seus inimigos nas últimas semanas da Presidência do norte-americano Donald Trump.

O conselheiro militar do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, prometeu retaliar os assassinos de Mohsen Fakhrizadeh, que morreu devido aos ferimentos em um hospital depois de assassinos armados dispararem contra seu carro, noticiou a mídia estatal.

'Atacaremos como um trovão os assassinos deste mártir oprimido e os faremos se arrependerem de sua ação', tuitou Hossein Dehghan, que também é comandante militar.

Há tempos países ocidentais descreviam Fakhrizadeh como um líder de um programa sigiloso para construir a bomba atômica, que foi interrompido em 2003 e que Israel e os Estados Unidos acusam Teerã de tentar reativar em segredo. O Irã vem negando há tempos que almeja usar energia nuclear em armas.

'Infelizmente, a equipe médica não teve sucesso em reviver (Fakhrizadeh) e, poucos minutos atrás, esse administrador e cientista alcançou o alto status de martírio após anos de esforço e luta', disseram as Forças Armadas do Irã em um comunicado divulgado pela mídia estatal.

A agência de notícias semioficial Tasnim disse que 'terroristas explodiram outro carro' antes de atirar contra um veículo que transportava Fakhrizadeh e seus guarda-costas em uma emboscada fora da capital.

O ministro das Relações Exteriores do Irã disse que o Israel, arqui-inimigo do Irã, provavelmente esteve envolvido no assassinato de Fakhrizadeh nesta sexta, embora não tenha apresentado nenhuma evidência.

'Essa covardia --com sérios indícios do papel israelense - mostra uma provocação desesperada para uma guerra pelos perpetradores', tuitou Mohammad Javad Zarif. 'O Irã apela à comunidade internacional --e especialmente à UE-- para acabar com seus vergonhosos padrões duplos e condenar este ato de terrorismo de Estado.'

Seja quem for o responsável pelo ataque, ele certamente elevará a tensão entre o Irã e os EUA no final do governo Trump.

Trump, que fracassou em sua tentativa de se reeleger em 3 de novembro e deixa o cargo no dia 20 de janeiro, acusou o Irã diversas vezes de buscar armas nucleares em segredo. Ele retirou os EUA de um acordo pelo qual sanções impostas ao Irã foram suspensas em troca de limites ao seu programa nuclear. O presidente eleito, Joe Biden, disse que irá restaurá-lo.

Uma autoridade norte-americana disse no início deste mês que Trump pediu a assessores militares um plano para um possível ataque ao Irã, mas que decidiu não levá-lo a cabo na ocasião.

Acredita-se que Fakhrizadeh encabeçou o que o órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) e os serviços de inteligência dos EUA acreditam ser um programa coordenado de armas nucleares no Irã, suspenso em 2003.

Ele era o único cientista iraniano mencionado na 'avaliação final' de 2015 da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) relacionada a questões em aberto sobre o programa nuclear do Irã.

Em uma apresentação de 2018, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Irã de continuar buscando armas nucleares nas quais Fakhrizadeh ainda trabalhava dentro dos 'projetos especiais' do Ministério da Defesa.

'Lembrem-se deste nome, Fakhrizadeh', disse Netanyahu à época.

Nesta sexta-feira, antes da notícia sobre o ataque a Fakhrizadeh vir à tona, uma autoridade israelense disse que seu país está debatendo com Estados do Golfo Pérsico como lidar com o Irã.

'A história não é Trump, nem mesmo Israel. A história é o Irã --o temor crescente de que um novo governo dos EUA volte ao acordo nuclear que ameaça a própria existência dos países do Golfo', disse Tzachi Hanegbi, integrante do gabinete de segurança de Netanyahu, à rádio 102 FM de Tel Aviv. 'Saberemos como tratar da questão da ameaça iraniana, ainda que pelos nossos próprios meios.'

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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