NOTÍCIAS SOBRE árvores

A cidade de Villa del Conte, na província de Pádua, no norte da Itália, anunciou nesta segunda-feira (18) que plantará árvores com os nomes mais comuns de bebês recém-nascidos.

Para a ação, batizada de “Raízes vivas”, foram escolhidos 13 nomes. Entre eles estão Chiara, Paolo, Anna, Riccardo e Maria.

Por Will Dunham

WASHINGTON (Reuters) - Da araucária na América do Sul ao eucalipto azul da Tasmânia na Austrália, dos baobás de Madagascar até sequoias gigantes da Califórnia, o mundo é abençoado com uma abundância de espécies de árvores. Quantas? Um novo estudo tem a resposta.

A Avenida Brasil, na região dos Jardins, perto do Parque Ibirapuera, e Rua Brasil, em Perus, Zona Oeste de São Paulo, têm realidades bastante diferentes. Enquanto na primeira é possível notar a presença de muitas árvores, a segunda é toda asfaltada e cinza.E, segundo cientistas, a qualidade de vida e a longevidade estão ligadas a vários fatores, inclusive ao convívio com as árvores. Um mapa exibido pelo SP2 segundo estudo da USP mostra a distribuição do verde em São Paulo. A expectativa de vida nas áreas mais arborizadas fica perto dos 80 anos. Já nos bairros com menos verde, não chega a 60 anos.“Não se pode dizer que existe uma relação direta de causa e efeito, mas isso tudo é uma relação múltipla, onde a árvore faz parte, a árvore é um dos elementos principais desse processo de manutenção da saúde humana de quem vive em cidades”, diz Marcos Buckeridge, botânico da USP.“Tem vários estudos saindo, principalmente, na Europa, na Austrália, no Canadá, e o mais recente, um dos recentes que saiu, mostra que na sua rua, se você tiver mais de 11 árvores, viram que o seu coração, é como se você tivesse o coração de uma pessoa um ano e meio mais jovem, que é bacana”, afirma Thaís Mauad, professora de patologia da USP.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

Um levantamento inédito publicado no Journal of Sustainable Forestry revelou que o Brasil é o país com a maior biodiversidade de árvores do mundo. O estudo, realizado pela Botanical Gardens Conservation International, descobriu que há exatamente 8.715 espécies de árvores no território brasileiro, o que corresponde a 14 por cento do total de espécies existentes em todo o planeta.A pesquisa também revelou que trezentas espécies foram consideradas seriamente ameaçadas por terem menos de 50 exemplares na natureza e que mais de metade das espécies estão localizadas em apenas um país.O secretário-geral da BGCI, Paul Smit, disse que não era possível estimar com precisão o número de árvores existentes no mundo até agora porque os dados acabaram de ser digitalizados. “Estamos em uma posição privilegiada, porque temos 500 instituições botânicas entre nossos membros, e muitos dos dados não estão disponíveis ao público”, afirmou. “A digitalização destes dados é o auge de séculos de trabalho. ”O especialista ainda disse que estabelecer referências e coordenadas geográficas para as espécies de árvores é a chave para a conservação delas. “Isso é muito útil para determinar quais devemos priorizar em nossas ações e quais demandam avaliações sobre a situação em que se encontram. ”Entre as espécies em extinção identificadas pela BGCI, está a Karoma gigas, nativa em uma região da Tanzânia. No final de 2016, uma equipe de cientistas encontrou apenas um único conjunto formado por seis exemplares. Para evitar a extinção completa da árvore, especialistas recrutam habitantes da área para protege-las e monitorá-las caso elas produzam sementes.

A BGCI diz esperar que o número de árvores da lista cresça, já que cerca de 2 mil novas plantas são descritas todos os anos.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!