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Ela é a Rocket Girl! A polonesa Sara James, de simplesmente 16 anos, não sai das dez mais pedidas da Antena 1 com o cover do clássico do Elton John, “Rocket Man”. A primeira vez que cantou essa música para o público foi no American 's Got Talent em 2022.

OUÇA AQUI A VERSÃO DE SARA JAMES!

Nos anos 1970, a Grã-Bretanha parecia afundar em um limbo cinzento. O fervor do utópico "Verão do Amor" havia se dissipado, dando lugar a crises econômicas, tensões políticas e uma sensação generalizada de decadência nacional. Nesse cenário melancólico, o glam rock surgiu como um raio de luz, trazendo uma explosão de cores, sons eletrizantes e uma atitude desafiadora. Mais do que um simples gênero musical, ele se tornou uma declaração cultural, um antídoto contra o tédio e a seriedade que haviam tomado conta da cena musical da época.

Enquanto o mercado estava sendo preenchido cada vez mais com artistas com um padrão: ‘cabelos longos, jeans desbotados que abraçavam a introspecção e os ideais remanescentes do Flower Power’; o glam rock oferecia o oposto: rejeitava a austeridade e celebrava o diferente. Não queria mudar o mundo — queria escapar dele. Com maquiagens marcantes, figurinos extravagantes e uma teatralidade que beirava a performance artística, o glam era mais que música, era uma celebração descarada do exagero. Como um 'delírio coletivo’ que desafiava as convenções e instigava o público a sonhar mais alto.

O Glamour Pop de Elton John

David Bowie como Ziggy Stardust: O Símbolo de uma Era

Desde os 18 anos, Aretha Franklin passou a ser conhecida por um título que faz jus a ela dali em diante: A Rainha do Soul. Sua voz foi tão marcante que, em 1985, o governo do estado de Michigan considerou-a um recurso natural oficial. Ela não apenas tinha uma extensão gigantesca – quase quatro oitavas – e um timbre único, como possuía o poder de transmitir sinceridade e arrepiar o público com a força de suas canções de protesto, baladas românticas ou hinos religiosos.

Era uma intérprete estrondosa, que sempre foi além de atributos físicos ou técnicos, mas ultrapassava barreiras metafísicas, rompendo fronteiras entre gêneros musicais que reproduziam a segregação racial prevalecente na sociedade norte-americana na época, como no soul, rock, ópera, country, jazz, R&B e gospel.

De um lado, um inglês de figurinos extravagantes que fez das plumas e óculos chamativos a sua marca registrada, de outro, um novaiorquino de estilo casual sem extravagância que poderia passar despercebido na rua caso não fosse um dos artistas mais referência no mundo da música. Eles possuem uma coisa em comum: o piano. Mas afinal, quem é o verdadeiro Rei do Piano? Elton John ou Billy Joel?

Apesar de Billy ser o dono da música “Piano Man”, Elton também possui muitos recordes diferentes que o colocam na competição do título. O novaiorquino, por exemplo, recebeu o título de artista que mais tocou no Madison Square Garden pelo Guinness, com 145 shows no local em sua carreira. Enquanto isso, o britânico teve uma das turnês mais lucrativas de todos os tempos com a "Farewell Yellow Brick Road" (2018–2023), que ocupa o segundo lugar no ranking ficando atrás apenas da The Eras Tour.

Dua Lipa realizou uma performance inesquecível no Royal Albert Hall, em Londres, na noite passada, e aproveitou a chance para convidar Elton John a se juntar a ela no palco para uma apresentação do hit da dupla, "Cold Heart". Essa colaboração ocorreu no final de seu extenso repertório, que serviu como uma prévia para sua próxima turnê, Radical Optimism.

Durante o show, a dupla foi acompanhada por uma banda ao vivo, vocalistas de suporte e uma orquestra, que enriqueceram todo o espetáculo, enquanto John interpretou suas partes do single sentado em uma cadeira. O local é uma das casas de show mais emblemáticas do mundo, e existe desde 1871.

O astro de 77 anos, Sir Elton John, foi homenageado de inúmeras maneiras ao longo de sua notável carreira de 54 anos. Em 1976, por exemplo, o cantor recebeu a sua primeira figura de cera no famoso Madame Tussauds em Londres, sendo ele a primeira estrela do rock desde os Beatles a receber esse presente no museu. Mas agora, quase 50 anos depois, o Rocket Man será homenageado novamente por meio de um modelo que representa sua pose mais icônica: fazendo uma espécie de parada de mão em cima do piano com as pernas pro ar acima da cabeça.

O artista foi escolhido para ter o seu legado celebrado pela maestria em sua presença de palco eletrizante e performances ao vivo deslumbrantes, ele cativou o público por mais de cinco décadas. Com mais de 85 hits no Top 40 e mais de 300 milhões de discos vendidos em todo o mundo, Elton garantiu seu lugar entre os artistas mais vendidos de todos os tempos.

Elton John, um dos compositores mais reverenciados da música pop, fez uma declaração intrigante sobre sua carreira e a competição entre artistas. Em um mundo onde novos talentos constantemente emergem, muitos artistas se sentem desafiados a reafirmar seu legado. No entanto, John não hesitou em admitir que, em sua opinião, nenhum de seus clássicos consegue competir com um sucesso do Queen.

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O nosso rocket man, de 77 anos, revelou ao público na última terça-feira (3) que ele foi diagnosticado com uma complicação nos olhos. O depoimento do próprio Elton no Instagram disse que: “Ao longo do verão, tenho lidado com uma infecção severa no olho que infelizmente me deixou apenas com a visão parcial em um olho".

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O astro informou que segue se recuperando em casa, agradeceu o apoio da equipe médica e reforçou sua expectativa de voltar a enxergar normalmente. "Eu estou melhorando, mas é um processo extremamente lento e vai levar um tempo até que a visão retorne no olho impactado. Estou positivo sobre o progresso que já fiz no processo de cura e na minha recuperação até agora”.

Paul McCartney fez uma carta para dizer a ele que sua versão de uma música dos Beatles era a preferida. Elton John era um de seus grandes amigos. Elvis Presley foi ao seu camarim em Las Vegas a fim de parabenizá-lo pelo seu show. Esse brasileiro já fez parcerias com Frank Sinatra, John Legend, Stevie Wonder, Black Eyed Peas e muitos outros artistas de renome.

O músico Sérgio Mendes, reconhecido como um dos principais expoentes internacionais da música brasileira, ficou famoso por sua interpretação de "Mas Que Nada" (composta originalmente por Jorge Ben) nos Estados Unidos. Hoje, ele faleceu aos 83 anos, segundo informações divulgadas pela sua família ao jornal O Globo, sem mencionar a razão do falecimento.

Nada mais apelativo para se comprar um ingresso de um show do que uma turnê de despedida. Saber que é a última oportunidade de se sentir aquela presença ao vivo e criar uma memória pela vida inteira, sem querer arriscar lamentar-se para o resto dela é um argumento quase imbatível. É como se a nostalgia batesse à porta e pesasse mais do que qualquer preço de ingresso no bolso.

Acontece que os artistas sabem disso, também. Dados de uma pesquisa feita pelo Serasa e Opinion Box, entrevistando 1398 brasileiros em março de 2024, constataram que 56% dos entrevistados realizam planejamento financeiro para conseguir curtir seus ídolos, 48% dos fãs recorrem ao cartão de crédito para poder cantar com seus ídolos e 59% dos entrevistados buscam opções de parcelamento sem juros. Esses números demonstram a importância dos shows na vida das pessoas, sem considerar turnês específicas de despedida.

O Coldplay atingiu um feito incrível com a sua "Music of the Spheres World Tour", que agora é reconhecida como a maior turnê de rock da história. Desde o início dessa jornada, com seu primeiro show em março de 2022, a banda arrecadou um total notável de US$ 945,7 milhões e vendeu 8,8 milhões de ingressos, conforme revelado nos dados da Billboard Boxscore.

Com essa realização, o Coldplay ultrapassou o anteriormente estabelecido recorde pela "Farewell Yellow Brick Road Tour" de Elton John, que arrecadou US$ 939,1 milhões de 2018 a 2023. Antes de Elton, o recorde era detido pela turnê "360°" do U2, que gerou US$736,4 milhões entre 2009 e 2011. Além dos já citados, outras turnês de rock altamente lucrativas incluem as dos Rolling Stones, AC/DC, Guns N' Roses, Red Hot Chili Peppers e Roger Waters, compreendendo também a "A Head Full of Dreams Tour" do próprio Coldplay.

Confira a banda tocando “Fix You”, na turnê, em parceria com Shawn Mendes aqui.

No dia 17 de janeiro de 1997, o baixista do Queen, John Deacon, apresentou-se pela última vez como um membro da banda que revolucionou o rock n roll dos anos 70. O grand-finale do artista, por sua vez, aconteceu durante a cerimônia de abertura da companhia de ballet Béjart Ballet em Paris, França e contou com a participação especial de ninguém menos do que o lendário Elton John, como vocalista principal!



Atualmente, Brian May e Roger Taylor continuam fazendo shows ao redor do mundo e mantêm-se ativos na indústria musical. John Deacon, por outro lado, escolheu afastar-se dos holofotes e viver uma vida tranquila com a sua família ao sul de Londres, na Inglaterra.