‘Monet à Beira da Água’ mergulha nas principais obras do impressionismo
14 de novembro de 1840, Paris. Nascia um dos principais pintores do século XIX: Claude Monet. Futuro líder do movimento impressionista, ele se tornaria conhecido por criar um efeito esfumado nas telas - retratava a natureza, a luz solar na água e as mudanças de luz em pinceladas soltas e contornos imprecisos. Era como se ele buscasse reproduzir a visão de alguém que olha rapidamente uma paisagem ao invés de representá-la com total fidelidade. Por conta desta e outras novidades que trazia ao mundo da pintura, o artista lidou com fortes ondas de rejeição na época.
Quase cento e oitenta anos depois, o cenário é outro. Mal sabia Monet que vários pares de olhos pairariam sobre o seu acervo em busca de um eixo norteador para reapresentá-lo ao público. Mais especificamente, a equipe de uma startup brasileira de arte e tecnologia chamada MIRA (Museum of Immersive Roaming Arts – Museu Itinerante de Artes Imersivas) se reuniria semanalmente com o objetivo de criar uma experiência unicamente imersiva. O resultado foi a exposição “Monet à Beira da Água”, aberta desde novembro do ano passado.