Proibição de fogos de artifício na China causa polêmica antes do Ano Novo Lunar
PEQUIM (Reuters) - Parlamentares chineses participaram nesta sexta-feira de um acalorado debate online sobre se fogos de artifício deveriam ser usados no Ano Novo Lunar, em fevereiro, dizendo que seria difícil implementar a proibição total dos artefatos pirotécnicos no país que os inventou. Em uma resposta incomum de tão franca, parlamentares disseram que a poluição e as regras de prevenção de incêndios causaram 'diferenças de entendimento' sobre a proibição dos fogos, que nunca foi absoluta.
Em 2017, dados oficiais mostraram que 444 cidades haviam proibido fogos de artifício. Desde então, algumas delas afrouxaram suas legislações, permitindo a pirotecnia em alguns momentos do ano e em lugares específicos. Neste mês, contudo, vários condados proibiram os fogos, reacendendo a discussão. Um usuário do Weibo, uma popular rede social chinesa, escreveu: 'Temos o direito a soltar fogos'.