Espionagem paralela da Abin monitorou ministros do STF, Maia e promotora do caso Marielle, aponta Moraes
Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - A estrutura paralela montada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro sob o guarda-chuva do então diretor-geral do órgão, o atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), monitorou ao menos três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e até uma promotora de Justiça que investigava o assassinato da vereadora Marielle Franco, apontou despacho do ministro do STF Alexandre de Moraes vista pela Reuters.