NOTÍCIAS SOBRE R&B

"Un-Break My Heart", de Toni Braxton, marcou profundamente sua carreira no R & B em 1996 — alcançando o status de disco de platina, conquistando um Grammy e ultrapassando a marca de 2,4 milhões de cópias vendidas. A música conquistou o primeiro lugar na Billboard Top 100 entre 1996 e 1997, mantendo-se no topo por 11 semanas consecutivas. Esse hit é o segundo single mais vendido por um cantor na história da Billboard, ficando atrás apenas de "I Will Always Love You", de Whitney Houston.

Porém, curiosamente, Braxton não foi fã da canção no início. A artista, que hoje completa 57 anos, não queria interpretar a balada composta pela hitmaker Diane Warren e produzida por David Foster. Com apenas 25 anos, Braxton não queria ser posta em um lugar de cantora adulta contemporânea, mas de alguém com a sua própria idade.

Mariah Carey, uma das vozes mais icônicas do Pop e R&B dos anos 90 e 2000, revelou detalhes sobre o processo criativo por trás de um de seus maiores sucessos. Em entrevista à Vanity Fair, a cantora compartilhou como a canção "Hero" se transformou em um hino atemporal para seus fãs. O single faz parte do álbum “Music Box”, também lançado naquele ano, e segue sendo uma das músicas mais emblemáticas de sua carreira.

A artista contou que a criação da faixa aconteceu de forma espontânea. A inspiração surgiu durante uma sessão de estúdio, quando representantes da Sony Pictures estavam presentes para discutir sobre o filme “Hero”, estrelado por Dustin Hoffman, que retrata a história de um homem que salva várias pessoas.

“Eu estava no estúdio e algumas pessoas da Sony Pictures apareceram, começaram a me contar sobre o filme ‘Hero’, com Dustin Hoffman. Era sobre um cara que salva várias pessoas e tal. Saí da sala, fui ao banheiro e, quando voltei, a ideia simplesmente veio até mim: [canta] ‘A hero comes along’ (‘Um herói surge’)”, contou Mariah.

Liderado por Michael Jackson e formado por todos os seus irmãos, o Jackson 5 foi um dos principais grupos musicais dos Estados Unidos nos anos 70. Jackie, Tito, Jermaine, Marlon, Randy e Michael alcançaram o estrelato logo em seus primeiros singles, que alcançaram o topo das paradas americanas e chegaram ao Top 10 em muitos países do mundo. "I Want You Back", "ABC", "The Love You Save" e "I'll Be There" encantavam o público, também, por suas performances ao vivo. E foi ao lado dos seus irmãos que Michael ficou conhecido pelo seu talento no canto e na dança.

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Mas o surpreendente é que, mesmo tendo causado um impacto tão significativo na música daquela década, o grupo de R&B nunca ganhou um Grammy. Eles foram nomeados em 1971, 1975 e 1980 para a categoria de Melhor performance de R&B por um grupo, mas acabaram perdendo em todos os anos. Enquanto isso, Michael Jackson como artista solo ganhou 13 estatuetas da premiação.

Num universo musical dos anos 90, que estava fervilhando com novas tendências e sons, "I'll Make Love To You" surgiu como um oásis de romantismo e sensualidade. Lançada em 1994 pelo Boyz II Men, essa balada se tornou a trilha sonora de muitos corações ao redor do mundo. Agora, três décadas depois, é hora de relembrar o que fez dessa canção um ícone imortal.

Em 1991, o Boyz II Men apresentou seu álbum de estreia, “Cooleyhighharmony”, que já prometia com hits como "Motownphilly" e a poderosa "End of the Road". No entanto, foi o segundo álbum, “II”, e o irresistível "I'll Make Love To You" que os catapultou ao status de lendas do R&B. A canção estava repleta de elementos que conquistaram os ouvintes: letras sensuais e diretas, harmonias apaixonadas e um videoclipe estrelado pelo carismático ator Duane Martin.

Não é surpresa pra ninguém que The Weeknd já teve várias conquistas durante a sua carreira, como emplacar 7 músicas no primeiro lugar do Billboard Hot 100 e atingir o topo do Billboard 200, com 4 álbuns diferentes. Nesta semana, porém, o artista consolidou-se ainda mais como um dos maiores de sua geração ao entrar para o clube dos artistas que conquistaram mais de 100 hits nas paradas musicais dos Estados Unidos Abel entrou como o 18º desta lista ilustre, ao lado de nomes como Beyoncé, Justin Bieber, Taylor Swift e Elvis Presley.

The Weeknd teve sua primeira música dentro das 100 mais ouvidas da Billboard em julho de 2012, quando participou da faixa “Crew Love” do Drake, cantor que lidera a lista com 329 músicas. Três meses depois, Abel já estava emplacando sua primeira faixa solo na 57.ª colocação das paradas com “Wicked Games” e recebendo seu primeiro certificado de platina pela RIAA.

Desde então, The Weeknd tem se tornado um dos artistas mais bem-sucedidos da atualidade. Em 2014, o canadense começou a ser conhecido mundialmente pela sua colaboração na canção “Love Me Harder”, de Ariana Grande, e pela participação na trilha sonora de “50 Tons de Cinza”, com a música “Earned it”. Os sucessos acabaram se concretizando como suas primeiras faixas a entrar nas dez primeiras do Hot 100 e aumentaram a sua coleção de discos de platina, logo nos primeiros anos de carreira.

“Like a Tattoo”, da Sade, tem um instrumental suave e tranquilo. Mas quem prestar atenção na letra vai perceber que se trata de uma confissão pessoal e avassaladora.

Lançada em 1992 como parte do álbum “Love Deluxe”, a letra gira em torno da experiência de guerra de um veterano, e era um trabalho a longo prazo. “Estávamos trabalhando no álbum por volta de quatro meses, fisicamente produzindo. Algumas das músicas de lá eram coisas que eu queria escrever sobre há bastante tempo”, disse a vocalista durante uma entrevista.

Em apresentações ao vivo, a Sade já confirmou que sua fonte de inspiração foi o relato de um soldado que lutou da guerra do Vietnã. Em uma noite qualquer, em um bar irlandês na 14th Street de Nova York, a cantora sentou ao lado de um estranho que acabou compartilhando sua história de vida – e seus arrependimentos - com ela. O resultado foi uma interpretação poética e sensível de um evento traumático.

Quando Abel Tesfaye postou músicas anônimas combinando R&B e pop no YouTube, ele não imaginava que ele seria notado pelo Drake e que se tornaria um dos maiores artistas dos últimos anos. Nascido no Canadá e criado por mãe e avó etiópia no subúrbio, The Weeknd teve uma adolescência perturbada e acabou abandonando a escola e saindo de casa com apenas 17 anos. Porém, apesar dos típicos temas sombrios de suas músicas que refletem esse período, a voz do cantor e a sonoridade atmosférica das composições se destacaram rapidamente na indústria. Para celebrar seus 34 anos, a Antena 1 relembra a trajetória do artista.

Após ter trabalhado em uma loja de departamento americana e ter tido dificuldades financeiras, Abel fundou sua própria gravadora em 2011, a XO. Com ela, o cantor produziu sua primeira mixtape: House of Balloons, que foi lançada de graça na época no site do artista. Ela é reconhecida até hoje como uma das obras pioneiras de R&B alternativo, misturando os elementos do gênero com soul, indie rock e eletrônica. O mix inclui os singles “Wicked Games” e “The Morning”, que foram posteriormente comercializados como parte do primeiro grande lançamento de Abel. Trilogy, o álbum de compilação House of Balloons com "Thursday" e "Echoes of Silence", outras duas mixtapes, foi lançado mais tarde em 2011.

O cantor passou o próximo ano realizando suas primeiras apresentações ao vivo, incluindo em colaboração com o Drake no seu OVO Festival. Essa parceria também gerou uma participação de Abel no segundo álbum de estúdio do artista na música Crew Love. Em 2013, The Weeknd lançou seu primeiro álbum de estúdio: Kiss Land. No entanto, apesar do aumento do seu público, ele falhou em se popularizar fora da sua base de fãs. O artista então passou o ano seguinte com a ajuda da sua gravadora na elaboração de suas músicas e acabou criando um relacionamento profissional com o renomado produtor sueco Max Martin. O resultado foi seu primeiro hit a entrar nas 10 primeiras da Billboard 100: “Love me Harder”, um dueto com a estrela pop Ariana Grande.

Desde os coros gospel de Detroit até as luzes brilhantes do estrelato, Anita Baker sempre soube que seu destino estava na música. Inspirada pelas lendas do jazz Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan, Anita transformou cada nota cantada em uma obra de arte. Sua voz única, uma mistura hipnótica de paixão e potência, com um alcance vocal de três oitavas, logo capturou corações. Hoje, ao celebrarmos seus 66 anos, mergulhamos na sua extraordinária saga musical.

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O que é que o cantor Michael Jackson e o filósofo alemão Immanuel Kant têm em comum?

Os dois indiretamente reconhecem o tempo e o espaço como os fatores limitantes - e consequentemente primordiais - da existência humana. Ficou confuso? Calma aí que vai ficar mais claro.

Á grosso modo, na teoria de Kant sobre conhecimento, ou seja, como ter certeza que as coisas que sabemos são verdadeiras e seguras, existem algumas formas de experienciar a informação. Uma delas é o entendimento dos objetos em conceitos, como no caso dos conhecimentos científicos, mas esse não é o foco desse texto. Toda informação está presente no livro Crítica da Razão Pura, de 1787.

Que a Sade é a rainha das músicas românticas não é nenhuma novidade. Mas agora, através do poder das redes sociais, ela está sendo apresentada para uma nova geração de ouvintes.

Esse é o caso da faixa ‘Kiss Of Life’, canção que chegou aos ouvidos dos jovens depois de virar tendência. A canção é usada de som de fundo enquanto os internautas postam vídeos com aspectos seus do cotidiano.

Coincidentemente, 2023 marca o ano em que a canção completa seu 30º aniversáio de lançamento. ‘Kiss Of Life’ foi disponibilizada em 1993 como single do álbum ‘Love Deluxe’, e foi a sétima composição da banda atingir o top 10 da Billboard de R&B e Hip Hop. De acordo com a revista Rolling Stone, a coletânea faz parte da sua lista dos 500 melhores álbuns da história.

O que você não faria pelo amor? Esse é o questionamento que Bobby Caldwell traz na icônica canção ‘What You Won’t Do for Love’, de 1978. Quarenta e cinco anos depois, a faixa foi revivida pelos jovens através das redes sociais.

Isso tem a ver com o fato que a letra conta uma história praticamente universal - um homem vai atrás de sua antiga paixão depois de trabalhar nele mesmo. Bobby já começa cantando uma linha muito forte: “imagino que você está se perguntando onde eu estive”.

Nos outros versos, o cantor explica que refletiu nos últimos tempos e continua enfeitiçado pela sua amada. A composição dá a entender que o relacionamento não deu certo pela primeira vez. Mas, Bobby é um novo homem, e quer tentar outra vez.

Corinne Bailey Rae é uma cantora, compositora e guitarrista britânica conhecida pelo sucesso "Put Your Records On". Sua música abraça uma variedade de estilos, indo do jazz e soul ao pop, rock e indie. Vencedora de um Grammy, ela lançou quatro álbuns de estúdio, um álbum ao vivo e cerca de 13 singles. A cantora concedeu uma entrevista exclusiva à Antena 1, onde discutiu seu álbum mais recente, "Black Rainbows".


O projeto foi inspirado por suas visitas ao Stony Island Arts Bank, em Chicago (EUA), que abriga um acervo rico e diversificado. É uma celebração ao lugar, que coincidentemente completa 100 anos em 2023. Desde as igrejas esculpidas em pedra da Etiópia até as jornadas dos pioneiros negros em direção ao oeste, o álbum aborda temas como feminilidade negra, magia, espaço interior e exterior, colapso temporal, ancestrais e a música como meio de transcendência.

As revistas citadas no projeto são documentos importantes para a história dos afro-descendentes nos Estados Unidos e, por isso, estão sob os cuidados de uma instituição dedicada à preservação dessa narrativa. Inspirado por sua experiência transcendente, “Black Rainbows” marca uma nova direção para a artista. Ela observa: “Eu sabia quando passei por aquelas portas que minha vida tinha mudado para sempre”.