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Tarifas aumentarão inflação e desemprego, diz presidente do Fed de NY

Placeholder - loading - Presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, durante discurso ao Clube Econômico de Nova York 30/05/2024 REUTERS/Andrew Kelly/File Photo
Presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, durante discurso ao Clube Econômico de Nova York 30/05/2024 REUTERS/Andrew Kelly/File Photo
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Por Michael S. Derby

(Reuters) - O presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, disse nesta sexta-feira que as atuais políticas comerciais do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acelerarão a inflação neste ano, acrescentando que é fundamental que o banco central evite que as expectativas de longo prazo sobre as pressões de preços fiquem desancoradas.

'É difícil saber com precisão como a economia evoluirá', disse Williams em comentários preparados para a Câmara de Comércio de Porto Rico. 'Considerando os efeitos incertos das tarifas anunciadas recentemente e outras mudanças de política, há uma gama excepcionalmente ampla de resultados que podem ocorrer.'

À luz da incerteza ligada às medidas de Trump para impor pesadas taxas de importação a uma ampla gama de parceiros comerciais, o forte início de ano da economia provavelmente dará lugar a algo menos favorável, disse Williams. O Fed precisará observar os dados cuidadosamente durante esse período para saber como reagir com a política monetária, disse ele.

Williams disse que espera que as tarifas elevem a inflação para algo entre 3,5% e 4% neste ano, o que representaria um aumento acentuado nas pressões de preços em relação ao nível atual do índice PCE, que foi de 2,5% em fevereiro, na base anual. O PCE é o principal indicador de inflação usado pelo Fed.

'Dada a combinação da desaceleração no crescimento da força de trabalho devido à redução da imigração e aos efeitos combinados da incerteza e das tarifas, agora espero que o crescimento real do PIB diminua consideravelmente em relação ao ritmo do ano passado, provavelmente para um pouco abaixo de 1%', enquanto a taxa de desemprego deve aumentar de seu nível atual de 4,2% para entre 4,5% e 5%.

Williams observou que continua empenhado em levar a inflação de volta à meta de 2% do Fed. Ele disse que, embora as expectativas de inflação de curto prazo tenham aumentado, as de longo prazo permanecem sob controle, e é fundamental que o Fed continue assim.

Sua perspectiva de desaceleração do crescimento, aumento do desemprego e inflação muito mais alta é difícil para o Fed, pois não implica em uma resposta clara da política monetária.

Entretanto, Williams advertiu, em comentários após suas falas formais, que por mais difícil que seja a perspectiva atual, ela não é uma repetição dos problemas do passado.

'Não se trata de 'estagflação'', disse Williams. 'Tenho idade suficiente para saber o que foi a 'estagflação' na década de 1970 e no início dos anos 80', disse ele, acrescentando que 'foi um período de desemprego de dois dígitos, inflação de dois dígitos, um período de inflação alta sustentada e fraqueza econômica' que o Fed tomará medidas para garantir que não se repita.

Os mercados financeiros esperam, em geral, uma série de cortes nas taxas de juros do Fed com o objetivo de proteger a economia dos riscos de queda, enquanto as autoridades do banco central dos EUA, em comentários recentes, destacaram a importância de não deixar a inflação sair do controle.

A maioria sugeriu que não vê nenhum motivo iminente para alterar a taxa de juros referencial, que atualmente está definida na faixa de 4,25% a 4,50%.

'A política monetária está no lugar certo para gerenciar esses riscos da melhor forma possível' e seu nível 'modestamente restritivo' é o mais adequado, considerando o atual nível de inflação, disse Williams.

A posição atual do Fed em relação às taxas 'nos dá a oportunidade de avaliar os dados e desdobramentos que estão chegando e, em última análise, nos posiciona bem para nos ajustarmos às mudanças nas circunstâncias que afetam o cumprimento de nossas metas de mandato duplo', disse ele.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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