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Tarifas comerciais de Trump entram em vigor e China retalia

Placeholder - loading - Terminal em Seabrook, Texas, EUA 07/04/2025. REUTERS/Adrees Latif
Terminal em Seabrook, Texas, EUA 07/04/2025. REUTERS/Adrees Latif
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Por Joe Cash e Philip Blenkinsop e Doina Chiacu

PEQUIM/BRUXELAS/WASHINGTON (Reuters) - A China adotará tarifas de 84% sobre os produtos norte-americanos a partir de quinta-feira, acima dos 34% anunciados anteriormente, informou o Ministério das Finanças nesta quarta-feira, no mais recente ataque em uma guerra comercial global desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

As tarifas 'recíprocas' de Trump sobre dezenas de países entraram em vigor nesta quarta-feira, incluindo taxas de 104% sobre produtos chineses. A União Europeia também está preparando suas próprias medidas de retaliação para o final desta quarta.

As tarifas de Trump - que, segundo ele, têm como objetivo acabar com os déficits comerciais dos EUA com muitos países - derrubaram uma ordem comercial global em vigor há décadas, aumentando os temores de recessão e eliminando trilhões de dólares do valor de mercado de grandes empresas.

Os mercados globais sofriam um baque nesta sessão, quando as tarifas de 104% de Trump sobre a China entraram em vigor, e uma venda selvagem dos títulos dos EUA provocou temores de que os fundos estrangeiros estivessem fugindo dos ativos norte-americanos.

Os mercados caíram ainda mais depois que a China retaliou. As ações europeias ampliaram as perdas. Os preços do petróleo caíram para mínimas ainda mais profundas de quatro anos e os futuros dos índices acionários dos EUA recuaram acentuadamente.

Ao anunciar suas novas tarifas, o Ministério das Finanças da China afirmou em um comunicado: 'A escalada de tarifas dos EUA sobre a China é erro em cima de erro, que infringe seriamente os direitos e interesses legítimos da China e prejudica seriamente o sistema de comércio multilateral baseado em regras.'

Pequim também impôs restrições a 18 empresas norte-americanas, principalmente em setores relacionados à defesa, somando-se às cerca de 60 empresas dos EUA punidas pelas tarifas de Trump.

QUEDA DE BRAÇO

A iniciativa da China de impor tarifas retaliatórias de 84% é uma proposta perdedora para Pequim, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.

'Acho lamentável que os chineses não queiram negociar, pois são os piores infratores no sistema de comércio internacional', disse ele à Fox Business Network.

Esta semana já havia levado uma volatilidade aos mercados semelhante a eras de crise, eliminando trilhões de dólares do valor das ações e afetando as commodities e os mercados emergentes.

Os Treasuries também foram afetados pela turbulência do mercado e tiveram grandes perdas, em um sinal de que os investidores estão se desfazendo até mesmo de seus ativos mais seguros, e o dólar, um tradicional ativo seguro, tinha desvalorização em relação a outras moedas importantes.

'Os EUA e a China estão presos em uma queda de braço cara e sem precedentes, e parece que ambos os lados não estão dispostos a recuar', disse Ting Lu, economista-chefe do Nomura para a China.

Trump quase dobrou as tarifas sobre as importações chinesas, que haviam sido fixadas em 54% na semana passada, em resposta às contratarifas anteriores de Pequim.

A Casa Branca não fez comentários imediatos sobre a última medida de retaliação da China.

Mais cedo nesta quarta-feira, a China chamou seu superávit comercial com os Estados Unidos de inevitável e alertou que tem a 'determinação e os meios' para seguir com a luta se Trump continuasse a atacar os produtos chineses.

A moeda chinesa enfrentou uma forte pressão de queda, com o iuan offshore atingindo mínimas recordes devido às tarifas. Mas fontes disseram à Reuters que o banco central pediu aos principais bancos estatais que reduzissem as compras de dólares e que não permitiria quedas acentuadas do iuan.

Desde que Trump divulgou suas tarifas em 2 de abril, o S&P 500 sofreu sua maior perda desde a criação do índice de referência dos EUA na década de 1950.

Trump ignorou as perdas no mercado e ofereceu aos investidores sinais mistos sobre a permanência das tarifas no longo prazo, descrevendo-as como 'permanentes', mas também afirmando que elas estão pressionando outros líderes a pedir negociações.

'Estou lhe dizendo, esses países estão nos ligando, beijando minha bunda', disse Trump em um evento republicano na terça-feira em Washington.

'Eles estão morrendo de vontade de fazer um acordo. 'Por favor, por favor, senhor, faça um acordo. Eu farei qualquer coisa, eu farei qualquer coisa, senhor'', disse Trump, imitando um líder estrangeiro.

Nesta quarta-feira, ele disse em sua plataforma Truth Social: 'Este é um ótimo momento para transferir sua empresa para os Estados Unidos da América'.

(Texto de Joseph Ax, John Geddie, Ingrid Melander)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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