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'Telhados solares' devem atrair aportes de R$16 bi no Brasil em 2020, diz associação

Placeholder - loading - Homem checa painéis solares em Vila Nova do Amanã (AM)  22/09/2015 REUTERS/Bruno Kelly
Homem checa painéis solares em Vila Nova do Amanã (AM) 22/09/2015 REUTERS/Bruno Kelly
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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - Os investimentos para instalação de sistemas de energia solar em telhados de residências e comércios ou em terrenos, a chamada tecnologia de geração distribuída, devem somar um recorde de cerca de 16,4 bilhões de reais no Brasil neste ano, disse à Reuters uma associação do setor.

Esses aportes devem levar a capacidade instalada desses sistemas a 5,4 gigawatts, frente a 2 gigawatts atuais, com um crescimento de 170% na comparação anual, disse a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A expansão prevista para as aplicações de geração distribuída solar em 2020 é maior que a potência atual do país em usinas solares de grande porte, que é no momento de 2,4 gigawatts, ou apenas 1,45% da matriz elétrica.

Mas esses empreendimentos solares maiores também devem ter significativo crescimento no ano, de 25%, o que levaria a capacidade instalada em grandes usinas da fonte ao final do ano para cerca de 3 gigawatts, ainda de acordo com a Absolar.

As projeções, que apontam para aportes totais de 19,7 bilhões em energia solar no Brasil em 2020, vêm em momento de intensos debates no país sobre uma proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para alterar regras de remuneração das instalações de geração distribuída.

A agência começou a avaliar as alterações em meio ao 'boom' da tecnologia, que teve expansão de 235% na capacidade entre 2018 e 2019, e sob argumentos de que os incentivos atualmente concedidos ao segmento poderiam onerar os consumidores de energia em geral.

A Aneel defendeu que a mudança nas regras evitaria custos estimados em 55 bilhões de reais até 2035 para usuários que não usam a tecnologia de GD, em visão que recebeu apoio de setores do Ministério da Economia.

Mas o presidente Jair Bolsonaro atacou duramente a proposta da Aneel e disse no início de janeiro que há entendimento com os presidentes da Câmara e do Senado para barrar a medida caso ela seja aprovada pela diretoria colegiada da agência reguladora.

MUDANÇA EM DEBATE

Atualmente, consumidores que instalam sistemas de GD podem abater das contas de luz toda a produção dos equipamentos, mas a Aneel pretende descontar dos créditos gerados o que considera serem custos necessários à manutenção da rede.

As empresas do setor, em parte representadas pela Absolar, têm comemorado a intervenção de Bolsonaro e discutem atualmente com parlamentares a apresentação de um projeto de lei que regulamentaria a remuneração dos sistemas de GD, em substituição à medida da Aneel.

O texto deverá ser apresentado no início de fevereiro pelo deputado Lafayette de Andrada (Republicanos - MG), disse à Reuters o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista.

'Esse projeto de lei terá como característica uma transição mais suave. Todo mundo poderá se adaptar... melhorou muito', disse o dirigente.

Ele disse ainda que a proposta da Aneel levaria a um corte de até 68% nos créditos gerados pelos sistemas de GD, ao cobrar deles custos com uso da rede e encargos, enquanto o projeto de lei deve estabelecer esses descontos em até 28%.

O projeto, segundo a ABGD, deverá definir que as regras serão válidas apenas para novas instalações de GD e com aplicação gradual, em período de até 12 anos para os sistemas menores, em telhados.

Sistemas de médio porte teriam a transição em cinco anos, com cobrança de 50% dos custos do fio no segundo ano após o projeto.

Já aplicações de maior porte de geração remota, as chamadas 'fazendas solares', passariam a pagar 100% do custo do fio já no primeiro ano após o projeto de lei, ainda segundo a ABGD.

Procurado, o deputado Lafayette de Andrada não respondeu de imediato a pedidos de comentários.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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