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Tesla aposta em tecnologia de IA de 'caixa preta' para carro autônomo

Placeholder - loading - Model 3 da Tesla em fábrica em Xangai, China 7/1/2020 REUTERS/Aly Song/Arquivo
Model 3 da Tesla em fábrica em Xangai, China 7/1/2020 REUTERS/Aly Song/Arquivo
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Por Norihiko Shirouzu e Chris Kirkham

(Reuters) - A Tesla pretende surpreender os investidores na noite desta quinta-feira com a tão esperada revelação de seu táxi-robô, um possível marco para a empresa após uma década de promessas não cumpridas de Elon Musk.

O mercado espera que a montadora apresente um protótipo chamado 'Cybercab', em vez de um táxi autônomo pronto para operação nas ruas.

Convencer órgãos reguladores e passageiros sobre a segurança do veículo pode ser muito mais difícil e levar muito mais tempo, enquanto seus principais concorrentes, como a Waymo, da Alphabet, expandem frotas que já estão em operação em algumas cidades norte-americanas.

Até o momento, a Tesla tem buscado um caminho tecnológico diferente de todos os seus principais rivais de direção autônoma - um caminho com recompensas potencialmente maiores, mas também com riscos ampliados, de acordo com entrevistas da Reuters com mais de uma dúzia de executivos, consultores e acadêmicos e três ex-engenheiros de veículos autônomos da Tesla.

A estratégia da Tesla se baseia exclusivamente em uma combinação de 'visão computacional', que busca usar câmeras da mesma forma que os humanos usam os olhos, com uma tecnologia de inteligência artificial chamada aprendizado de máquina de ponta a ponta que traduz instantaneamente as imagens em decisões de direção.

Essa tecnologia já é a base de seu recurso de assistência ao motorista 'Full Self-Driving' que, apesar do nome, não pode ser operado com segurança sem um motorista humano. Musk disse que a Tesla está usando a mesma abordagem para desenvolver carros totalmente autônomos.

Os concorrentes da Tesla - incluindo a Waymo, a Zoox, da Amazon, a Cruise, da General Motors e uma série de empresas chinesas - usam a mesma tecnologia, mas normalmente acrescentam sistemas e sensores redundantes, como radar, Lidar e mapeamento sofisticado, para garantir a segurança e obter aprovação regulatória para seus veículos sem motorista.

A estratégia da Tesla é mais simples e muito mais barata, mas tem dois pontos fracos críticos, disseram executivos do setor, especialistas em veículos autônomos e um dos engenheiros da Tesla, à Reuters. Sem as tecnologias em camadas usadas por seus pares, o sistema da Tesla tem mais dificuldades com os chamados 'casos extremos' - cenários raros de direção que os sistemas de direção autônoma e seus engenheiros humanos têm dificuldade de prever.

Outro grande desafio: a tecnologia de IA de ponta a ponta é uma 'caixa preta', disse o engenheiro da Tesla, o que torna 'quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente'. A incapacidade de identificar com precisão essas falhas, afirmou, dificulta a proteção contra elas.

A Tesla não respondeu a um pedido de comentário sobre sua tecnologia.

O fundador e presidente-executivo da Nvidia, Jensen Huang, usou a mesma descrição de 'caixa preta' em uma entrevista para descrever os pontos fracos da tecnologia de ponta a ponta, sem abordar especificamente o sistema da Tesla. A inteligência artificial de ponta a ponta envolve o treinamento de um computador para tomar decisões diretamente a partir de dados brutos, sem etapas intermediárias que exijam engenharia ou programação adicional.

A Nvidia, líder mundial na produção de chips de computação de IA, também usa a tecnologia de ponta a ponta em sistemas de condução autônoma que está desenvolvendo e planeja vender para montadoras. Mas a Nvidia, disse Huang à Reuters, combina essa abordagem com sistemas de computação mais convencionais e sensores adicionais, como radar e Lidar.

A tecnologia de ponta a ponta geralmente - mas nem sempre - toma as melhores decisões de direção, disse Huang, e é por isso que a Nvidia adota uma abordagem mais conservadora. 'Temos que construir o futuro passo a passo', disse. 'Não podemos ir diretamente para o futuro. É muito inseguro.'

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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