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Tesla tem margem acima do esperado no 1º tri, mas receita decepciona

Placeholder - loading - Veículos da Tesla exibidos em feira em Londres REUTERS/Maja Smiejkowska
Veículos da Tesla exibidos em feira em Londres REUTERS/Maja Smiejkowska
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Por Akash Sriram

(Reuters) - A Tesla divulgou nesta terça-feira uma lucratividade melhor do que a esperada na divisão automotiva no primeiro trimestre, mas a receita ficou aquém das expectativas diante de queda nas vendas da montadora de carros elétricos.

A margem bruta automotiva para o período, excluindo créditos regulatórios, foi de 12,5%, de acordo com cálculos da Reuters, em comparação com as expectativas de 11,8%, de acordo com 21 analistas consultados pela Visible Alpha.

A margem mais forte do que a esperada pelo mercado oferece algum alívio para os investidores preocupados com a diminuição da lucratividade na venda de veículos, em meio a promoções contínuas da marca e aumento da concorrência.

Mas a empresa disse que revisará a previsão de desempenho para 2025 na divulgação do resultado do segundo trimestre: 'É difícil medir os impactos da mudança da política comercial global nas cadeias de suprimentos automotivos e de energia, nossa estrutura de custos e demanda por bens duráveis e serviços relacionados.'

A Tesla tem enfrentado um exame minucioso de suas perspectivas de crescimento a curto prazo depois que as entregas da companhia caíram 13% no primeiro trimestre e os críticos acusaram o presidente-executivo, Elon Musk, de estar distraído.

Financiamentos e descontos nos preços dos veículos em estoque comprimiram a margem de lucro da Tesla nos últimos trimestres, uma vez que a montadora procura elevar o volume de vendas em um momento em que os consumidores gravitam em torno de veículos híbridos mais baratos. A linha da Tesla é focada em veículos 100% elétricos.

Apesar dos desafios, o software Full Self-Driving da Tesla reforçou as margens de lucro da companhia e o mercado espera que continue sendo um fator importante de lucratividade para a companhia, juntamente com os produtos de geração e armazenamento de energia.

A fabricante de veículos elétricos teve receita de US$19,34 bilhões no trimestre de janeiro a março, em comparação com estimativas de US$21,11 bilhões, de acordo com dados compilados pela Lseg.

As entregas no período de janeiro a março caíram 13%, com a empresa perdendo terreno para rivais chineses, e diante das ações de Musk como conselheiro próximo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que têm afetado a marca.

A Tesla enfrentou protestos, vandalismo e pedidos de boicote por parte de consumidores em vários mercados, e as vendas da empresa na China e na Califórnia - seu maior mercado nos EUA - também caíram drasticamente.

Alguns investidores têm uma visão mais negativa da antiga queridinha de Wall Street. As ações da empresa, que fecharam a US$237,97 nesta terça-feira, caíram quase pela metade em relação ao pico de dezembro.

Analistas esperam um segundo declínio anual consecutivo nas entregas da Tesla em 2025, apesar dos esforços da montadora para impulsionar as vendas por meio de incentivos como recarga gratuita e recursos de direção totalmente autônoma.

A Tesla também fez recall de todas as picapes Cybertrucks entregues desde o final de 2023 e lançou uma versão do veículo com preço mais baixo, de US$70.000. Nas últimas semanas, a empresa tem dado descontos sobre o estoque não vendido da picape elétrica.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447753))

REUTERS AAJ

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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