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Toffoli diz que Forças Armadas não apoiarão golpe no Brasil

Placeholder - loading - 10/12/2019 REUTERS/Adriano Machado
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Por Flavia Marreiro

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli descartou nesta sexta-feira a possibilidade de um golpe de Estado no Brasil com apoio das Forças Armadas, porque julga que os militares avaliam os prejuízos que esse movimento traria para a própria caserna.

Toffoli disse responder à pergunta 'vai ter golpe?' feita por jornalistas estrangeiros antes de sua fala em um evento em São Paulo. Os questionamentos surgem na esteira dos seguidos ataques, sem provas, do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral, com endosso de parte da cúpula militar.

'Não vai ter golpe. As nossas Forças Armadas são instituições que sabem muito bem o preço que elas pagaram quando ficaram no poder por muito tempo', disse o ministro, que evita chamar a ruptura democrática de 1984 a 1985 como fruto de um golpe de Estado.

Durante seminário sobre o equilíbrio entre os Poderes promovido pelo think tank empresarial Esfera Brasil na capital paulista, Toffoli ponderou ainda que não basta o repúdio a movimentos antidemocráticos.

'Para além... de nós refutarmos aqueles movimentos que são antidemocráticos, nós temos que compreender porque um segmento tem críticas às instituições', disse.

Toffoli fez também uma enfática defesa das urnas eletrônicas, afirmando que elas são seguras e que é uma 'perda de tempo' a discussão em torno delas. O ministro do Supremo falou ao lado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Pacheco acompanhou a defesa da segurança das urnas eletrônicas, assim como Lira e Nogueira, e todos disseram avaliar que o eleito pelo voto nas urnas eletrônicas será empossado.

No entanto, o ministro de Bolsonaro e Lira, que também é um aliado-chave do presidente, tentaram não melindrar o chefe do Executivo ao fazer ponderações e cobranças às urnas e ao processo eleitoral. Nogueira disse que a urnas podem não ser 'invioláveis para sempre'. Já Lira afirmou que 'transparência nunca é demais'.

Apesar de as urnas eletrônicas nunca terem sido alvo de fraudes desde sua implementação, há 26 anos, Bolsonaro tentou, sem sucesso, aprovar o acréscimo de um voto impresso e pede mais medidas de auditoria do sistema por considerar as atuais insuficientes.

No evento, Lira, que lidera o Centrão, projetou que a eleição para o Legislativo deve resultar na manutenção de uma maioria de centro-direita no Congresso, com avanço de propostas de cunho liberal na economia, e citou a reforma administrativa.

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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