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TotalEnergies se associa à Casa dos Ventos em empresa de renováveis de R$12,6 bi

Placeholder - loading - Logotipo da petroleira francesa TotalEnergies  10/10/2022 REUTERS/Eric Gaillard
Logotipo da petroleira francesa TotalEnergies 10/10/2022 REUTERS/Eric Gaillard
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Por Letícia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) - A petroleira francesa TotalEnergies anunciou nesta quarta-feira a criação de uma joint venture avaliada em 12,6 bilhões de reais com a elétrica brasileira Casa dos Ventos, em mais um movimento da indústria de óleo e gás para descarbonizar seus negócios e acelerar a transição energética.

A joint venture, com participação de 34% da TotalEnergies e de 66% da Casa dos Ventos, desenvolverá e operará um robusto portfólio de projetos de geração de energia renovável, que deverá chegar a 12 gigawatts (GW) de potência.

Pelo negócio, a petroleira pagará contraprestação em dinheiro de 550 milhões de dólares (2,92 bilhões de reais) e até 30 milhões de dólares (159 milhões de reais) em earn-out para concluir a aquisição.

Além disso, a TotalEnergies terá a opção de adquirir uma participação adicional de 15% na joint venture após cinco anos.

No fechamento da transação, esperado para o final do ano, o valor 'pre-money' da nova empresa foi estimado em aproximadamente 12,6 bilhões de reais, disse a Casa dos Ventos, uma das principais empresas brasileiras de geração eólica e pioneira em prospecção dos recursos da fonte no país.

A joint venture nasce com um portfólio de mais de 6 gigawatts (GW) em empreendimentos de geração renovável, sendo 700 MW estão em operação, 1 GW em construção e 4,5 GW em estágio avançado de desenvolvimento.

A elétrica fundada pelo empresário Mario Araripe manterá sua área de desenvolvimento de projetos integralmente vinculada aos atuais acionistas. Com isso, continuará independente na prospecção de oportunidades e à elaboração de empreendimentos renováveis 'greenfield' (do zero).

A joint venture terá o direito de adquirir esses projetos em desenvolvimento pela unidade da Casa dos Ventos à medida que os empreendimentos atingirem determinadas fases de execução.

Com isso, o portfólio da nova empresa de renováveis poderá crescer pelo menos 6 GW, atingindo 12 GW no futuro.

RACIONAL ESTRATÉGICO

O negócio marca a entrada da petroleira francesa de forma mais agressiva no mercado brasileiro de energias renováveis, no qual já atuava com a Total Eren, seu braço próprio para o segmento.

Atualmente, a Eren do Brasil detém 300 megawatts (MW) de projetos solares e eólicos em exploração, segundo informações do site da empresa.

A transação se soma à movimentação das petroleiras de avançar com a descarbonização de seus portfólios.

A portuguesa Galp anunciou em maio acordos para aquisição de até 4,8 GW em projetos renováveis no Brasil.

Já Shell e Equinor, além da própria Total, vêm estudando o mercado brasileiro de energia eólica offshore, com empreendimentos já em licenciamento no Ibama.

Em nota, a TotalEnergies afirmou que apoiará o crescimento da nova empresa por meio de sua presença global no mercado de PPAs (contratos de compra e venda) corporativos, poder de compra, experiência comercial e forte balanço patrimonial, permitindo que a joint venture melhore seus custos de financiamento.

'Com esta transação, a TotalEnergies adquire nada menos que uma posição de liderança no mercado brasileiro de energia renovável, um dos mercados comerciais mais dinâmicos do mundo', disse Patrick Pouyanné, presidente e CEO da TotalEnergies.

'Este mercado enquadra-se na nossa estratégia de aproveitar o crescimento dos negócios desregulamentados de energia, que é crucial para a transição energética', acrescentou Pouyanné.

A TotalEnergies tem a meta de atingir 100 GW de capacidade de geração de energia com fontes renováveis até 2030.

Já para a Casa dos Ventos, a associação com a petroleira permitirá uma expansão mais rápida de seu braço de geração, área em que a empresa passou a atuar mais recentemente, quando voltou sua estratégia ao fornecimento de energia elétrica a grandes consumidores do mercado livre.

Segundo o fundador e presidente da Casa dos Ventos, Mario Araripe, a joint venture foi estruturada para maximizar as complementaridades e sinergias entre as empresas.

'Além de sua solidez financeira, a presença global da TotalEnergies contribuirá para a expansão de nossa carteira de clientes e aprimorará nosso conhecimento em novos campos da transição energética', comentou Araripe.

A Casa dos Ventos começou a atuar em 2007 com uma campanha exploratória de recurso eólicos no Brasil, o que resultou no desenvolvimento de um extenso portfólio de projetos que foram posteriormente vendidos a grandes elétricas.

Nos últimos anos, com a expansão do mercado livre de energia, a Casa dos Ventos passou a estruturar parcerias de autoprodução de energia com grandes consumidores industriais, como Vale, Anglo American e Braskem. Com isso, conseguiu contratos para erguer grandes projetos eólicos no Nordeste.

(Por Letícia Fucuchima)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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