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Toyota vai elevar produção na China em mudança de estratégia

Placeholder - loading - Logo da Toyota em Tóquio, Japão 24/10/2019 REUTERS/Soe Zeya Tun/Arquivo
Logo da Toyota em Tóquio, Japão 24/10/2019 REUTERS/Soe Zeya Tun/Arquivo
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Por Maki Shiraki

TÓQUIO (Reuters) - A Toyota pretende fabricar pelo menos 2,5 milhões de veículos por ano na China até 2030, afirmaram três fontes, em uma estratégia que levará a empresa a aproximar suas operações de produção e vendas na China e permitirá que executivos locais tenham mais liberdade de ação no desenvolvimento de produtos.

O plano representa um pivô estratégico da maior montadora de veículos do mundo no maior mercado de automóveis do planeta, destacando a ambição da Toyota de recuperar negócios perdidos para a chinesa BYD e outras marcas locais nos últimos anos.

A estratégia da Toyota contrasta com a de outras montadoras globais, incluindo as japonesas, que estão reduzindo presença ou saindo da China.

A montadora japonesa pretende aumentar a produção para até 3 milhões de veículos por ano até o final da década, disseram duas das fontes. No entanto, a empresa não chegou a estabelecer uma meta formal, disseram as três fontes.

O número maior representa um aumento de 63% em relação ao recorde de 1,84 milhão de veículos Toyota produzidos na China em 2022. No ano passado, a empresa produziu 1,75 milhão de veículos no país.

A Toyota informou alguns fornecedores sobre o aumento pretendido, na esperança de tranquilizar os fabricantes de peças sobre seu compromisso com a China e, assim, garantir sua cadeia de suprimentos, disseram as fontes.

A montadora japonesa pretende aproximar as operações de vendas e produção de suas duas joint ventures chinesas para aumentar a eficiência, disseram duas das fontes.

A companhia também pretende transferir o máximo possível da responsabilidade de desenvolvimento para a equipe baseada na China, que tem uma melhor compreensão das preferências do mercado local, especialmente em relação à tecnologia de carros eletrificados e conectados, disseram duas das fontess.

'TARDE DEMAIS'

As medidas sinalizam uma consciência crescente dentro da Toyota de que precisa confiar mais na equipe local para assumir o comando e acelerar o desenvolvimento de produtos na China, disse uma das fontes, acrescentando que, caso contrário, 'será tarde demais'.

As montadoras tradicionais, incluindo a Toyota, foram superadas na China, já que os fabricantes nacionais de veículos elétricos estão lançando rapidamente carros acessíveis, movidos a bateria e com tecnologia avançada.

No ano passado, a Toyota anunciou planos para aprofundar a cooperação entre seu centro de P&D na província de Jiangsu e suas duas joint ventures locais.

Um problema, que representa os dos motivos para a mudança de estratégia da Toyota, é que os veículos desenvolvidos independentemente por parceiros de joint-ventures estão vendendo melhor do que os produzidos com a Toyota.

Por exemplo, a marca Hongqi, do FAW Group, e o elétrico Aion, do GAC Group, superam as vendas dos respectivos modelos da FAW Toyota Motor e da GAC Toyota Motor. A Toyota agora pretende incorporar melhor o know-how dos parceiros locais em seus carros.

Atualmente, o mesmo veículo é produzido em cada uma das duas joint ventures e vendido com um design e um nome de empresa diferentes - os chamados 'veículos geminados'. Daqui para frente, a produção de cada carro será consolidada em uma das joint ventures, disseram duas das fontes.

Em meio à concorrência, a Mitsubishi Motors Corp se retirou da China, enquanto Honda e Nissan decidiram reduzir a capacidade de produção local.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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