Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Transações correntes têm pior janeiro em 5 anos, com rombo de US$11,879 bi

Placeholder - loading - Rua em frente ao porto de Santos 23/05/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Rua em frente ao porto de Santos 23/05/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Ver comentários

Publicada em  

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O déficit em transações correntes do Brasil somou 11,879 bilhões de dólares em janeiro, maior rombo para o período em cinco anos, na esteira de um desempenho negativo da balança comercial, divulgou o Banco Central nesta sexta-feira.

O desempenho também veio pior que a expectativa do BC de um déficit de 8,7 bilhões de dólares no mês. Antes dele, o maior rombo para janeiro havia sido registrado em 2015, quando foi de 12,011 bilhões de dólares.

Os investimentos diretos no país (IDP), por sua vez, alcançaram 5,618 bilhões de dólares, um pouco acima da projeção do BC de 5 bilhões de dólares, mas num patamar insuficiente para financiar o déficit em conta corrente no período.

A performance das transações correntes foi fortemente afetada pelas trocas comerciais, que ficaram no vermelho em 2,563 bilhões de dólares no primeiro mês do ano, ante superávit de 1,056 bilhão de dólares em janeiro de 2019.

A perspectiva para a balança comercial tem ficado mais nebulosa diante dos ainda incertos impactos do coronavírus sobre a economia chinesa, maior parceira comercial do país.

Em janeiro, as exportações brasileiras caíram 19,5% sobre um ano antes, a 14,501 bilhões de dólares, ao passo que as importações subiram 0,6%, a 17,064 bilhões de dólares.

Ao mesmo tempo, o déficit na conta de serviços sofreu ligeira redução de 6,4% em janeiro, a 2,659 bilhões de dólares. Entram nessa linha as despesas líquidas com viagens de brasileiros ao exterior, que caíram a 857 milhões de dólares frente 986 milhões de dólares um ano antes.

A conta de renda primária também mostrou retração, caindo 7,0% sobre janeiro de 2019, a um déficit de 6,766 bilhões de dólares. Enquanto os gastos líquidos com juros subiram 13,3% na comparação interanual, a 4,002 bilhões de dólares, as despesas líquidas de lucros e dividendos aumentaram 4,1% na mesma base, a 2,785 bilhões de dólares.

Nos 12 meses até janeiro, o déficit em transações correntes subiu a 2,85% do Produto Interno Bruto (PIB), frente a um patamar de 2,69% em dezembro último e 2,33% em janeiro de 2019.

A deterioração das contas externas já era esperada pelos economistas, que previam que o saldo comercial do Brasil caísse na esteira de ume recuperação da economia, que tende a elevar o apetite por importações. Mas o saldo das transações correntes tem piorado em meio a um crescimento doméstico pouco expressivo.

Para 2020, o BC previu em sua última projeção novo aumento do déficit em transações correntes, para 57,7 bilhões de dólares.

O cálculo, entretanto, foi feito em dezembro, antes do coronavírus despertar preocupações sobre a atividade econômica mundo afora. Também não levou em conta os impactos da Fase 1 do acordo comercial entre Estados Unidos e China, que potencialmente colocará os norte-americanos como competidores mais fortes do Brasil na venda de commodities como a soja.

EXPORTAÇÕES NOVAMENTE REVISADAS

Na divulgação desta sexta-feira, o BC também informou que a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia revisou novamente as estatísticas de exportações de bens para todos os meses de 2019, culminando num aumento de 1,4 bilhão de dólares ao acumulado do ano.

'Agosto de 2019 concentrou os valores revisados, acréscimo de 1,0 bilhão de dólares, enquanto os demais meses do ano alternaram elevações e reduções', disse o BC, classificando a revisão como ordinária.

No início de dezembro, o governo já havia anunciado uma outra correção para cima no registro das exportações de setembro a novembro, atribuindo a uma falha humana uma subnotificação de 6,488 bilhões de dólares que havia ajudado a piorar o resultado da balança comercial brasileira divulgado originalmente.

Com a nova alteração, o déficit nas transações correntes em 2019 caiu a 49,452 bilhões de dólares, ante os 50,762 bilhões de dólares originalmente divulgados.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

11 H
  1. Home
  2. noticias
  3. transacoes correntes tem pior …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.