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Tratamento da Lilly para Covid-19 pode ser autorizado em setembro, diz pesquisador

Placeholder - loading - Paciente com o novo coronavírus é tratado na Cidade do México 08/06/2020 REUTERS/Edgard Garrido
Paciente com o novo coronavírus é tratado na Cidade do México 08/06/2020 REUTERS/Edgard Garrido
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Por Carl O'Donnell e Michael Erman

(Reuters) - A farmacêutica Eli Lilly pode ter um medicamento projetado especificamente para tratar a Covid-19 autorizado para uso já em setembro, se tudo correr bem com as duas terapias com anticorpos que a empresa está testando, disse seu pesquisador-chefe à Reuters nesta quarta-feira.

A Lilly também está fazendo estudos pré-clínicos de um terceiro tratamento com anticorpos para a doença causada pelo novo coronavírus que pode entrar em ensaios clínicos em humanos nas próximas semanas, afirmou Daniel Skovronsky em entrevista.

A Lilly já lançou estudos em humanos com duas das terapias experimentais.

Os medicamentos pertencem a uma classe de biotecnológicos chamados anticorpos monoclonais amplamente utilizados no tratamento de câncer, artrite reumatoide e muitas outras condições. Um anticorpo monoclonal desenvolvido contra a Covid-19 provavelmente será mais eficaz do que os medicamentos reaproveitados atualmente sendo testados contra o vírus.

Skovronsky disse que as terapias --que também podem ser usadas para prevenir a doença-- podem superar uma vacina para uso generalizado como tratamento da Covid-19, caso se mostrem eficazes.

'Para a indicação do tratamento, particularmente, isso pode ser bastante rápido', afirmou ele na entrevista. 'Se em agosto ou setembro estivermos vendo que as pessoas que foram tratadas não estão avançando para hospitalização, isso seria um dado poderoso e poderia levar à autorização de uso emergencial.'

'Setembro, outubro e novembro não são datas exageradas', completou ele.

Vacinas contra o coronavírus que estão sendo desenvolvidas e testadas a uma velocidade sem precedentes provavelmente não estarão prontas antes do final do ano.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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