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EUA avançam com tarifas de 104% sobre a China e dizem estar dispostos a conversar com outros países

Placeholder - loading - Porto de Yangshan, China 07/02/2025.  REUTERS/Go Nakamura/File Photo
Porto de Yangshan, China 07/02/2025. REUTERS/Go Nakamura/File Photo
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Por Susan Heavey e Trevor Hunnicutt e Joe Cash

WASHINGTON/PEQUIM (Reuters) - Os Estados Unidos informaram na terça-feira que a taxação de 104% sobre as importações da China entrará em vigor logo após a meia-noite, ainda que o governo Trump esteja agindo para iniciar rapidamente negociações com outros parceiros comerciais visados pelo plano tarifário abrangente do presidente Donald Trump.

As ações dos EUA recuaram com a notícia. Os mercados globais haviam registrado ganhos anteriormente, na esperança de que Trump pudesse estar disposto a negociar a redução da série de barreiras comerciais específicas para países e produtos que ele está erguendo em torno do maior mercado consumidor do mundo.

O governo agendou conversas com a Coreia do Sul e o Japão, dois aliados próximos e grandes parceiros comerciais, e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, deve fazer uma visita na próxima semana.

No entanto, a Casa Branca deixou claro que as tarifas específicas de cada país, de até 50%, entrariam em vigor às 12h01 (01h01 pelo horário de Brasília), conforme planejado.

Essas tarifas serão especialmente altas para a China, já que Trump aumentou as tarifas sobre suas importações para 104% em resposta às contra-tarifas que Pequim anunciou na semana passada. A China se recusou a ceder ao que chamou de 'chantagem' e prometeu 'lutar até o fim'

As autoridades do governo Trump disseram que não dariam prioridade às negociações com a segunda maior potência econômica do mundo.

'Neste momento, recebemos a instrução de priorizar nossos aliados e parceiros comerciais, como o Japão, a Coreia e outros', disse o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, na Fox News.

A Casa Branca disse que Trump instruiu sua equipe comercial a criar acordos 'sob medida' para os quase 70 países que entraram em contato para conversações.

O principal negociador comercial de Trump, Jamieson Greer, disse ao Congresso que sua equipe está tentando trabalhar rapidamente, mas não tem um prazo específico.

'O presidente deixou claro, mais uma vez, que não está fazendo isenções ou exceções no curto prazo', disse Greer aos parlamentares.

A China está se preparando para uma guerra de atrito, e produtores estão fazendo alertar sobre lucros e procurando planejar novas fábricas no exterior. Citando o aumento dos riscos externos, o Citi reduziu sua previsão de crescimento do PIB da China em 2025 de 4,7% para 4,2%.

Algumas empresas estão alertando que aumentarão os preços.

A fabricante de chips Micron disse a clientes que adotará uma sobretaxa relacionada às tarifas a partir de quarta-feira, enquanto os varejistas de roupas dos EUA disseram que estão atrasando os pedidos e adiando as contratações.

Os tênis de corrida fabricados no Vietnã, que hoje são vendidos no varejo por US$155, custarão US$220 quando a tarifa de 46% imposta por Trump a esse país entrar em vigor, de acordo com um grupo do setor.

Os consumidores estão estocando enquanto podem. 'Estou comprando o dobro de qualquer coisa - feijão, enlatados, farinha, o que for', disse Thomas Jennings, 53 anos, enquanto empurrava um carrinho de compras pelos corredores de um Walmart de Nova Jersey.

Enquanto as duas maiores economias do mundo trocam golpes, o Ministério das Relações Exteriores da China classificou de 'ignorantes e rudes' os comentários feitos pelo vice-presidente JD Vance em uma recente entrevista à Fox News.

Ao defender as tarifas de Trump, Vance criticou o modelo econômico dos EUA por prejudicar seus próprios trabalhadores: 'Pedimos dinheiro emprestado aos camponeses chineses para comprar as coisas que esses camponeses chineses fabricam.'

O Vietnã solicitou um adiamento de 45 dias, enquanto a Indonésia anunciou concessões para as importações dos EUA, incluindo a redução de impostos sobre produtos eletrônicos e aço.

Os mercados de ações encontraram uma base mais firme na terça-feira, depois de alguns dias angustiantes para os investidores, o que levou alguns líderes empresariais, incluindo aqueles próximos a Trump, a pedir ao presidente que reverta o curso.

As ações europeias se recuperaram das mínimas de 14 meses após quatro sessões consecutivas de fortes vendas, enquanto os preços globais do petróleo se estabilizaram depois de cair para as mínimas de quatro anos.

Os principais índices de Wall Street haviam registrado ganhos no início do dia, mas caíram depois que a Casa Branca disse que as tarifas sobre a China entrariam em vigor.

EUROPA BUSCA CONTRAMEDIDAS

A Comissão Europeia, por sua vez, está pensando em contratarifas de 25% sobre uma série de produtos norte-americanos, incluindo soja, nozes e salsichas, embora outros itens em potencial, como o uísque bourbon, tenham sido deixados de fora da lista, segundo um documento visto pela Reuters. As autoridades disseram que estão prontas para negociar.

O bloco de 27 membros está lutando com tarifas sobre automóveis e metais já em vigor, e enfrenta uma tarifa de 20% sobre outros produtos na quarta-feira. Trump também ameaçou impor tarifas sobre as bebidas alcoólicas da UE.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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