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Trump apresenta plano de paz que favorece Israel e enfurece palestinos

Placeholder - loading - Trump e Netanyahu participam de entrevista coletiva conjunta na Casa Branca 28/01/2020 REUTERS/Joshua Roberts
Trump e Netanyahu participam de entrevista coletiva conjunta na Casa Branca 28/01/2020 REUTERS/Joshua Roberts
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Por Steve Holland e Dan Williams

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs nesta terça-feira a criação de um Estado Palestino como parte de uma solução de paz para o Oriente Médio, atraindo críticas dos palestinos pela imposição de condições rígidas e por dar a Israel o direito de manter o controle sobre os contestados assentamentos na Cisjordânia.

Trump anunciou seu plano de paz para Israel e Palestina em um evento na Casa Branca com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a seu lado. O plano inclui o que Trump chamou de um congelamento de quatro anos em atividades ligadas a novos assentamentos por Israel.

Embora o objetivo declarado de Trump tenha sido o de encerrar décadas de conflito, o plano promovido favorece Israel. O fato foi ressaltado pela ausência dos palestinos no anúncio do presidente norte-americano e parece improvável que as negociações entre israelenses e palestinos, paralisadas desde 2014, sejam retomadas.

Trump estabeleceu um cronograma de quatro anos para que os palestinos acertem um acordo de segurança com Israel, suspendam o ataques do grupo militante islâmico Hamas e preparou instituições governamentais para estabelecer um Estado palestino com a capital em Abu Dis, localizada ao leste de Jerusalém.

Isso também representa um problema em potencial para os palestinos.

Abu Dis fica a pouco mais de 1,5 quilômetro da murada Cidade Velha de Jerusalém, onde ficam locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos. Os palestinos que vivem em Abu Dis estão separados dessa área por um alto muro de concreto, erguido pelos israelenses, e por vários postos de controle.

É improvável que o local satisfaça os líderes palestinos que querem uma localização mais central. O plano de Trump diz que esse muro deveria servir como fronteira entre as capitais dos dois Estados, acrescentando que Jerusalém deveria continuar sendo a capital soberana e indivisível de Israel.

'A minha visão apresenta uma oportunidade de ganho para os dois lados, uma solução realista para dois Estados que resolve o risco do Estado Palestino para a segurança de Israel', disse Trump.

'TAPA NA CARA'

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, que falou a jornalistas na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, atacou duramente o plano que Trump chamou de 'o acordo do século'. Para o líder palestino, o plano é 'o tapa na cara do século'.

'Jerusalém não está à venda, nossos direitos não estão à venda e não serão barganhados e seu acordo, essa conspiração, não passará', disse Abbas.

Já Netanyahu disse que o plano de Trump oferece aos palestinos um caminho para um futuro Estado, mas afirmou que isso pode requerer deles 'um tempo bastante longo para chegarem ao início desse caminho'.

'Se eles concordarem em acatar a todas as condições estabelecidas no plano, Israel estará lá. Israel estará poderá negociar a paz no mesmo momento', disse o premiê israelense.

Trump disse ter enviado uma carta a Abbas pedindo que ele estudasse o acordo.

Sob a proposta de Trump para a paz no Oriente Médio, os Estados Unidos irão reconhecer os assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada.

O documento da Casa Branca diz que Israel concorda com um congelamento por quatro anos em novos assentamentos para assegurar a possibilidade da solução de dois Estados. Mas uma autoridade de alto escalão de Israel posteriormente minimizou a noção de que haveria um congelamento dos assentamentos na região.

OUTRAS REAÇÕES

O grupo militante islâmico Hamas, que controla Gaza, afirmou que enfrentará as propostas 'agressivas' de Trump.

'A declaração de Trump é agressiva e provocará muita ira', disse à Reuters Sami Abu Zuhri, do Hamas.

'A declaração de Trump sobre Jerusalém é um absurdo e Jerusalém sempre será uma terra para os palestinos... Os palestinos enfrentarão esse acordo e Jerusalém continuará sendo uma terra palestina', acrescentou.

No Líbano, o Hezbollah, apoiado pelo Irã, atacou o plano como uma forma de destruir os direitos dos palestinos, e acusou países árabes de serem cúmplices de um 'acordo da vergonha'.

Os Emirados Árabes Unidos consideraram o plano 'um importante ponto de partida para o retorno às negociações' entre palestinos e israelenses. O Egito também divulgou uma declaração encorajadora.

(Reportagem adicional de Ali Sawafta em Ramallah, Ari Rabinovitch em Jerusalém)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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