Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Trump sinaliza que escalada de tarifas contra China pode estar perto do fim; acordo do TikTok pode esperar

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Donald Trump 16/04/2025 REUTERS/Evelyn Hockstein
Presidente dos EUA, Donald Trump 16/04/2025 REUTERS/Evelyn Hockstein
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

Por Trevor Hunnicutt

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou nesta quinta-feira um possível fim dos contínuos aumentos de tarifas entre os EUA e a China que chocaram os mercados, e que um acordo sobre o destino da plataforma de mídia social TikTok pode ter que esperar.

'Não quero que elas aumentem porque, em um determinado momento, as pessoas não compram', disse Trump aos repórteres sobre as tarifas na Casa Branca.

'Portanto, talvez eu não queira aumentar ou talvez não queira nem mesmo chegar a esse nível. Talvez eu queira ir para menos, porque você sabe que quer que as pessoas comprem e, em um certo ponto, as pessoas não vão comprar.'

Os comentários de Trump apontaram ainda para uma diminuição do apetite por tarifas generalizadas mais altas sobre dezenas de países, depois que os mercados reagiram violentamente à sua introdução em 2 de abril.

O presidente republicano impôs tarifas de 10% sobre a maioria dos produtos que entram no país, mas adiou a implementação de taxas mais altas, aguardando negociações.

Ainda assim, ele aumentou as taxas sobre as importações chinesas, que agora totalizam 145%, depois que Pequim retaliou com suas próprias contramedidas. Na semana passada, a China disse que 'não responderá' a um 'jogo de números com tarifas', seu próprio sinal de que as taxas gerais não subiriam mais.

Trump disse que a China estava em contato desde a imposição das tarifas e expressou otimismo de que eles poderiam chegar a um acordo.

Embora os dois lados estejam em contato, fontes disseram à Reuters que as trocas de alto nível, do tipo que levaria a um acordo, estão praticamente ausentes.

Ao falar com os repórteres, Trump se recusou repetidamente a especificar a natureza das conversas entre os países ou se elas incluíam diretamente o presidente chinês, Xi Jinping.

Trump tem prorrogado várias vezes o prazo legal para que a ByteDance, sediada na China, se desfaça dos ativos norte-americanos do aplicativo de vídeos curtos usado por 170 milhões de norte-americanos. Nesta quinta-feira, ele disse que um acordo provavelmente esperaria até que a questão comercial fosse resolvida.

'Temos um acordo para o TikTok, mas ele estará sujeito à China, portanto, vamos apenas adiar o acordo até que isso se resolva de uma forma ou de outra', disse Trump.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

51 min
  1. Home
  2. noticias
  3. trump diz que china fez …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.