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Trump diz que palestinos não teriam direito de retornar a Gaza

Placeholder - loading - Palestinos deslocados se dirigem de volta ara suas casas no norte de Gaza, em meio a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza 27/01/2025 REUTERS/Ramadan Abed
Palestinos deslocados se dirigem de volta ara suas casas no norte de Gaza, em meio a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza 27/01/2025 REUTERS/Ramadan Abed
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Por Simon Lewis e Susan Heavey

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que os palestinos não teriam o direito de retornar à Faixa de Gaza sob sua proposta para reconstruir o enclave, contradizendo suas próprias autoridades, que haviam sugerido que os moradores de Gaza seriam realocados apenas temporariamente.

Em um trecho de uma entrevista à emissora Fox News divulgado nesta segunda-feira, Trump acrescentou que acha que consegue chegar a um acordo para que Jordânia e Egito recebam os palestinos deslocados, dizendo que os EUA dão “bilhões e bilhões de dólares por ano” aos dois países.

Questionado se os palestinos teriam o direito de retornar a Gaza, Trump disse à Fox News: “Não, eles não teriam porque terão moradias muito melhores”.

“Estou falando sobre construir um lugar permanente para eles”, disse, acrescentando que demoraria anos para Gaza ser habitável novamente.

Em um anúncio chocante em 4 de fevereiro, após se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Washington, Trump propôs reassentar os 2,2 milhões de palestinos de Gaza e que os EUA tomassem o controle do enclave à beira-mar para transformá-lo na “Riviera do Oriente Médio”.

Moradores de Gaza rejeitaram amplamente qualquer sugestão para saírem da Faixa, assim como a Autoridade Palestina e o grupo militante Hamas, que administra Gaza.

A autoridade sênior do Hamas Sami Abu Zuhri disse que a declaração de Trump de que os palestinos não poderiam retornar a Gaza é “irresponsável”.

“Afirmamos que planos como esse podem incendiar a região”, disse, à Reuters, nesta segunda-feira.

Netanyahu, que elogiou a proposta, sugeriu que os palestinos teriam permissão para retornar. “Eles podem sair, eles podem voltar, eles podem se realocar e voltar. Mas você tem que reconstruir Gaza”, disse, um dia depois do anúncio de Trump.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que partirá no fim desta semana para sua primeira visita ao Oriente Médio desde que assumiu o cargo, disse na última quinta-feira que os palestinos teriam que “viver em outro lugar no ínterim” durante a reconstrução, embora tenha se recusado a descartar explicitamente o deslocamento permanente deles.

O Departamento de Estado não respondeu em um primeiro momento ao pedido por comentários sobre a disparidade entre os comentários mais recentes de Rubio e Trump sobre o plano.

Os comentários de Trump chegam no momento em que um cessar-fogo frágil firmado no mês passado entre Israel e Hamas corre o risco de desabar, após o Hamas anunciar nesta segunda-feira que vai parar de libertar reféns israelenses por causa de supostas violações do acordo por parte de Israel.

Vizinhos árabes de Israel, incluindo Egito e Jordânia, disseram que qualquer plano de transferir palestinos de seu território desestabilizaria a região.

(Reportagem de Susan Heavey e Simon Lewis em Washington e Nidal Al-Mughrabi no Cairo)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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