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Trump diz que vai recorrer de condenação histórica

Placeholder - loading - Ex-presidente dos EUA Donald Trump faz pronunciamento em Nova York 31/05/2024 REUTERS/Brendan McDermid
Ex-presidente dos EUA Donald Trump faz pronunciamento em Nova York 31/05/2024 REUTERS/Brendan McDermid
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Por Luc Cohen e Helen Coster e Andy Sullivan

NOVA YORK (Reuters) - O candidato republicano nas eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que vai recorrer do veredicto que o tornou o primeiro presidente ou ex-presidente dos EUA condenado por um crime, embora tenha que esperar até depois de sua sentença, em 11 de julho, para tomar essa medida.

Em declaração no lobby da Trump Tower, em Manhattan -- mesmo local onde anunciou a sua primeira candidatura presidencial em 2015 --, Trump repetiu suas acusações de que o julgamento foi uma tentativa de travar sua candidatura à Casa Branca, e alegou que isso mostra que nenhum norte-americano está a salvo de processos por motivação política.

“Se eles podem fazer isso comigo, podem fazer isso com qualquer um”, disse Trump em um discurso improvisado de 33 minutos. Aplaudido pelos apoiadores, Trump não respondeu a perguntas dos repórteres.

A condenação na quinta-feira levou os Estados Unidos para um território desconhecido antes das eleições de 5 de novembro, quando Trump, de 77 anos, tentará reconquistar a Casa Branca das mãos do presidente Joe Biden, um democrata, de 81 anos que buscará a reeleição.

A acusação pela qual Trump foi condenado, de falsificação de registros comerciais, acarreta uma pena máxima de 4 anos de prisão. Outros condenados por esse crime recebem frequentemente penas mais curtas, multas ou liberdade condicional.

Mas as críticas públicas de Trump a jurados e testemunhas durante o julgamento, que levaram o juiz Juan Merchan a impor uma multa de 10.000 dólares, podem levar o juiz a impor uma pena mais severa, disse Rebecca Roiphe, ex-promotora de Nova York.

Qualquer sentença provavelmente seria suspensa até que o processo de apelação fosse concluído. Um aliado próximo, o presidente da Câmara dos Deputados, Mike Johnson, previu que a Suprema Corte dos EUA acabaria por anular o veredicto.

'Acho que eles vão esclarecer isso, mas vai demorar um pouco', disse ele na Fox News.

A prisão não impediria Trump de fazer campanha ou de assumir o cargo se vencer a eleição presidencial.

A sentença de Trump em 11 de julho ocorre poucos dias antes de o Partido Republicano nomeá-lo formalmente como candidato à Presidência em sua convenção em Milwaukee.

Depois de dois dias de deliberação, um júri de Nova York considerou Trump culpado de todas as 34 acusações criminais que enfrentou por falsificar documentos para encobrir um pagamento secreto à estrela pornô Stormy Daniels nos últimos dias de sua bem-sucedida campanha presidencial de 2016, quando derrotou a democrata Hillary Clinton.

Trump ainda enfrenta outros três processos criminais -- dois deles por seus esforços para reverter a derrota eleitoral de 2020 -- mas o veredicto de Nova York pode ser o único proferido antes da eleição, já que os outros casos estão envolvidos em disputas jurídicas.

Trump se declarou inocente em todos os quatro casos, que ele diz terem motivação política.

Uma fonte familiarizada com o funcionamento interno de sua campanha disse que se espera que o veredicto no caso de Nova York leve Trump a intensificar as conversas sobre a escolha de uma mulher como sua companheira de chapa para vice-presidente.

DIVISÕES PARTIDÁRIAS

Parlamentares democratas disseram que o veredicto mostrou que ninguém estava acima da lei, enquanto muitos republicanos apoiaram as afirmações de Trump de que os processos eram uma tentativa politicamente motivada de impedir seu retorno ao poder.

As pesquisas de opinião nacionais mostram Trump em uma disputa acirrada com Biden, e um em cada quatro republicanos entrevistados em uma pesquisa Reuters/Ipsos de abril disse que não votaria nele se fosse condenado por um crime por um júri.

Estrategistas de ambos os partidos questionaram se o veredicto teria um impacto significativo na disputa.

Nos segmentos pró-Trump da internet, alguns apoiadores pediram tumultos, revolução e retaliação violenta.

No Estado da Geórgia, um dos Estados decisivos na eleição de novembro, o aposentado Wendell Hill, de 65 anos, disse que o veredicto não o levaria a abandonar Trump.

'Está tudo politizado. Ainda não entendo que crime ele supostamente cometeu', disse ele enquanto arrumava cadeiras para um show no centro de Marietta.

Carol Cuba, de 77 anos, uma eleitora republicana de longa data, disse que estava enojada com Trump.

'Pela primeira vez na minha vida, estou pensando em votar no lado negro', disse ela, referindo-se aos democratas.

A equipe de campanha de Trump disse que arrecadou 35 milhões de dólares de pequenos doadores após o veredicto, quase o dobro de seu recorde diário anterior. Vários grandes doadores republicanos disseram que continuariam a doar para a campanha de Trump apesar da condenação.

Biden, por outro lado, fez um apelo aos norte-americanos para que votem contra Trump em novembro.

'Só há uma maneira de manter Donald Trump fora do Salão Oval: Nas urnas', disse ele nas mídias sociais após o veredicto.

DEPOIMENTO EXPLÍCITO

O júri considerou Trump culpado de falsificar documentos comerciais após um julgamento que contou com o depoimento explícito de Daniels sobre um encontro sexual que ela diz ter tido com Trump em 2006, quando ele era casado com sua atual esposa, Melania. Trump nega ter tido relações sexuais com Daniels.

Michael Cohen, ex-advogado e assessor que resolvia as pendências de Trump, testemunhou que Trump aprovou um pagamento de 130.000 dólares para Daniels nas últimas semanas da campanha eleitoral de 2016, quando ele enfrentava várias acusações de mau comportamento sexual.

Cohen testemunhou que cuidou do pagamento e que Trump aprovou um plano para reembolsá-lo por meio de pagamentos mensais disfarçados de trabalho jurídico.

Falsificar documentos comerciais é normalmente uma contravenção em Nova York, mas os promotores do escritório do procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg, elevaram o caso a crime, alegando que Trump estava ocultando uma contribuição ilegal de campanha.

Se eleito, Trump poderia encerrar os dois processos federais que o acusam de tentar reverter ilegalmente sua derrota nas eleições de 2020 e de manipular indevidamente documentos confidenciais após deixar o cargo em 2021. Ele não teria o poder de impedir um caso separado de subversão eleitoral que está ocorrendo na Geórgia.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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