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Trump e líder do Vietnã concordam em discutir acordo sobre tarifas e se reunirão em breve

Placeholder - loading - Contêineres são carregados em um navio em um porto na cidade de Hai Phong, Vietnã 12/07/2018 REUTERS/Kham
Contêineres são carregados em um navio em um porto na cidade de Hai Phong, Vietnã 12/07/2018 REUTERS/Kham
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Por Khanh Vu e Francesco Guarascio

HANÓI (Reuters) - O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder do Vietnã, To Lam, concordaram nesta sexta-feira em discutir um acordo para remover as tarifas, disseram os dois líderes após um telefonema que Trump disse ter sido 'muito produtivo', conforme o governo vietnamita intensificou seus esforços para evitar tarifas de 46%.

Dias antes do anúncio de Trump sobre as tarifas recíprocas que atingiram duramente o Vietnã, o país já havia cortado várias tarifas como parte de uma série de concessões aos EUA, que também incluíam promessas de comprar mais produtos norte-americanos, como aviões e produtos agrícolas.

'Acabei de ter uma ligação muito produtiva com To Lam, secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã, que me disse que o Vietnã quer reduzir suas tarifas a ZERO se conseguir fazer um acordo com os EUA', escreveu Trump em sua plataforma Truth Social.

'Agradeci a ele em nome do nosso país e disse que espero uma reunião em um futuro próximo', acrescentou Trump.

Lam confirmou a ligação e a promessa de cortar as tarifas sobre os produtos norte-americanos. 'Ao mesmo tempo, (Lam) propôs que os EUA apliquem taxas de impostos semelhantes aos produtos importados do Vietnã', diz uma reportagem do portal do governo do Vietnã publicada logo após a postagem de Trump.

Os dois líderes concordaram que continuarão conversando 'para assinar em breve um acordo bilateral' sobre tarifas, disse o governo vietnamita, acrescentando que Trump aceitou um convite para visitar o Vietnã em breve.

O país do Sudeste Asiático, que serve como uma importante base de fabricação para muitas empresas ocidentais, teve um superávit comercial com Washington que ultrapassou US$123 bilhões no ano passado.

As ações da Nike, Adidas e Puma caíram drasticamente depois que o Vietnã foi alvo de tarifas de 46% na quarta-feira, já que o país abriga importantes operações para fabricantes globais de calçados. Mas algumas reverteram o curso após a publicação de Trump nesta sexta-feira.

Sem um acordo, a tarifa de 46% dos EUA seria aplicada às importações do Vietnã a partir de 9 de abril. O índice de ações de referência do país,, caiu 8,1% desde que Trump anunciou as tarifas há dois dias.

O Vietnã se preparava para enviar uma missão aos EUA na próxima semana, o que poderia selar um acordo sobre a compra de aviões Boeing por uma companhia aérea vietnamita, de acordo com um documento visto pela Reuters.

Separadamente, o Camboja também solicitou ao governo dos Estados Unidos, nesta sexta-feira, o adiamento da tarifa de 49% sobre seus produtos.

As taxas tarifárias recíprocas dos EUA sobre o Camboja e o Vietnã estão entre as mais altas.

'O Camboja se propõe a negociar com a administração de Vossa Excelência no momento mais conveniente', disse o primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, em uma carta a Trump, vista pela Reuters.

Escrito por Reuters

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