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Trump fracassa em tentativa de adiar julgamento sobre suborno

Placeholder - loading - Ex-presidente dos EUA Donald Trump 02/04/2024 REUTERS/Rebecca Cook
Ex-presidente dos EUA Donald Trump 02/04/2024 REUTERS/Rebecca Cook
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Por Luc Cohen

NOVA YORK (Reuters) - Um juiz de apelação do Estado de Nova York negou, nesta segunda-feira, o pedido de Donald Trump para adiar seu julgamento criminal de 15 de abril sobre as acusações decorrentes de um suborno pago a uma estrela pornô, enquanto o ex-presidente dos EUA procura transferir o caso para fora de Manhattan.

A juíza associada Lizbeth Gonzalez emitiu sua decisão logo após uma audiência de meia hora na Divisão de Apelações em Manhattan, um tribunal estadual de recursos de instância intermediária.

Emil Bove, advogado de Trump, disse durante a audiência que seu cliente estava tentando suspender o caso enquanto aguardava o pedido de transferência do julgamento das acusações feitas pelo promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg.

Um promotor do escritório de Bragg, Steven Wu argumentou que Trump esperou muito tempo para se opor a ser julgado em Manhattan, onde ele já morou. As acusações foram apresentadas em abril de 2023.

Trump, o candidato republicano que desafia o presidente democrata Joe Biden na eleição de 5 de novembro nos EUA, declarou-se inocente de 34 acusações de falsificação de registros comerciais.

Bove não especificou onde a equipe de Trump gostaria que o julgamento fosse realizado. Bove disse que uma pesquisa realizada pela equipe jurídica de Trump com residentes de Manhattan, uma das cinco regiões da cidade de Nova York, que é fortemente democrata, revelou que 61% dos entrevistados achavam que Trump era culpado e 70% tinham uma opinião negativa sobre ele.

'Há um potencial real de predisposição', disse Bove. 'A seleção do júri não pode prosseguir de maneira justa a partir da próxima semana neste condado.'

Wu disse que os jurados tendenciosos podem ser eliminados durante o processo de seleção do júri e que Trump não pode citar a atenção da mídia como motivo para adiar o julgamento.

'Ele mesmo foi responsável por alimentar essa publicidade', disse Wu.

Um julgamento criminal seria o primeiro para um ex-presidente dos EUA.

Trump é acusado de encobrir o pagamento de 130.000 dólares feito por seu ex-advogado Michael Cohen à estrela pornô Stormy Daniels em troca do silêncio dela, antes da eleição presidencial de 2016, sobre um encontro sexual que ela disse ter tido com Trump uma década antes. Trump tem negado qualquer encontro com Daniels, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford.

Esse é um dos quatro processos criminais que ele enfrenta. Os outros decorrem de seus esforços para reverter sua derrota nas eleições de 2020 para Biden e de manter documentos confidenciais do governo após deixar a Presidência em 2021. Trump se declarou inocente de todas as acusações.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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