Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Trump pode tentar arquivamento de caso de suborno; juiz adia sentença

Placeholder - loading - O presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump participa de gala do America First Policy Institute (AFPI) em Mar-A-Lago em Palm Beach, Flórida, EUA 14/11/2024 REUTERS/Carlos Barria
O presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump participa de gala do America First Policy Institute (AFPI) em Mar-A-Lago em Palm Beach, Flórida, EUA 14/11/2024 REUTERS/Carlos Barria
Ver comentários

Publicada em  

Por Luc Cohen

NOVA YORK (Reuters) - Donald Trump pode pedir o arquivamento do processo criminal no qual foi condenado, em maio, por 34 acusações criminais envolvendo o pagamento secreto a uma estrela pornô, decidiu um juiz nesta sexta-feira, ao mesmo tempo em que adiou indefinidamente a sentença de Trump em função de sua vitória na eleição presidencial norte-americana de 5 de novembro.

A previsão era que a sentença fosse anunciada na próxima terça-feira.

Promotores do gabinete do procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg, pediram nesta semana ao juiz da Suprema Corte do Estado de Nova York, Juan Merchan, que considerasse a possibilidade de adiar todos os procedimentos do caso até que Trump, de 78 anos, termine seu mandato presidencial de quatro anos, que começa em 20 de janeiro.

Os advogados de Trump, um republicano, argumentaram que o caso deve ser arquivado porque o fato de o caso pairar sobre ele enquanto for presidente causaria 'impedimentos inconstitucionais' à sua capacidade de governar.

O escritório de Bragg disse que argumentaria contra o arquivamento, mas concordou que Trump merece tempo para apresentar seu caso por meio de moções escritas.

Merchan estabeleceu então, nesta sexta-feira, o prazo de 2 de dezembro para Trump apresentar sua moção de arquivamento, e deu aos promotores até 9 de dezembro para responder.

O juiz não marcou uma nova data para a sentença nem indicou por quanto tempo os processos permaneceriam suspensos. O juiz também não indicou quando se pronunciaria sobre a moção de Trump.

O caso se originou de um pagamento de 130.000 dólares feito pelo ex-advogado de Trump, Michael Cohen, à atriz de filmes adultos Stormy Daniels em troca do silêncio dela antes da eleição de 2016 sobre um encontro sexual que ela disse ter tido uma década antes com Trump -- que nega a ocorrência.

Um júri de Manhattan considerou Trump culpado de falsificar registros comerciais para encobrir o reembolso a Cohen. Foi a primeira vez que um presidente dos EUA foi condenado ou acusado de um delito criminal.

Trump se declarou inocente no caso, que ele procurou retratar como uma tentativa politicamente motivada de Bragg, um democrata, de interferir em sua campanha presidencial.

'O povo americano emitiu um mandato para que ele retorne ao cargo e se desfaça de todos os resquícios dos casos de caça às bruxas', disse o porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, em um comunicado.

Um porta-voz do escritório de Bragg preferiu não comentar.

A falsificação de registros comerciais é punível com até quatro anos de prisão. Antes de ser eleito, especialistas diziam que era improvável -- mas não impossível -- que Trump fosse parar atrás das grades, sendo que punições como multa ou liberdade condicional eram vistas como mais prováveis.

A vitória de Trump sobre a vice-presidente democrata Kamala Harris na eleição de 5 de novembro tornou a perspectiva de imposição de uma sentença de prisão ou liberdade condicional ainda mais politicamente preocupante e impraticável, uma vez que poderia impedir sua capacidade de conduzir os deveres da Presidência.

Trump foi acusado em três outros casos estaduais e federais em 2023, um envolvendo documentos confidenciais que ele manteve consigo após deixar o cargo e outros dois envolvendo seus esforços para anular sua derrota nas eleições de 2020. Ele se declarou inocente em todos os três casos.

Em julho, um juiz federal da Flórida arquivou o caso dos documentos. O Departamento de Justiça está agora avaliando como encerrar o caso federal relacionado às eleições. Trump também enfrenta acusações criminais estaduais na Geórgia por sua tentativa de reverter sua derrota em 2020 no Estado, mas esse caso permanece no limbo.

Como presidente, Trump não teria o poder de encerrar os casos de Nova York ou da Geórgia porque foram apresentados em tribunais estaduais. Seu Departamento de Justiça pode encerrar os casos federais.

Na semana passada, Trump nomeou seus advogados de defesa no caso do suborno, Todd Blanche e Emil Bove, para ocuparem cargos seniores no Departamento de Justiça durante seu governo.

(Reportagem de Luc Cohen em Nova York)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

LINK

23 H
  1. Home
  2. noticias
  3. trump pode tentar …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.