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Trump promete acabar com regra contra poluição e bloquear fusão no setor de aço

Placeholder - loading - Candidato republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, faz comício em Wilkes-Barre, Pensilvânia 17/08/2024 REUTERS/Jeenah Moon/File Photo
Candidato republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, faz comício em Wilkes-Barre, Pensilvânia 17/08/2024 REUTERS/Jeenah Moon/File Photo
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Por Gram Slattery e David Shepardson

YORK, PENSILVÂNIA (Reuters) - O candidato republicano à presidência dos EUA Donald Trump prometeu nesta segunda-feira acabar com a regra criada pela administração Biden contra poluição de usinas de eletricidade e repetiu a promessa de bloquear a compra da U.S. Steel pela japonesa Nippon Steel.

Nas declarações sobre economia mais detalhadas de sua campanha até agora, Trump também reforçou que vai limitar radicalmente o acesso estrangeiro ao mercado dos Estados Unidos, garantindo que a cadeia de produção para itens essenciais será 100% doméstica se ele vencer a eleição de 5 de novembro.

Ele não detalhou como chegaria a esses objetivos, fazendo apenas referências genéricas à imposição de tarifas comerciais contra outros países.

O ex-presidente falou em frente a uma plateia de apoiadores no chão de fábrica em York, uma cidade de trabalhadores na Pensilvânia. O discurso foi o primeiro no tour por estados-pêndulo, criado com o objetivo de tirar as atenções da Convenção Nacional Democrata em Chicago e para diminuir o bom momento da vice-presidente e candidata democrata Kamala Harris.

Alguns aliados e conselheiros pressionaram Trump a evitar ataques pessoais a Kamala -- em especial sobre temas relacionados a raça e gênero -- e, em vez disso, a se focar em questões de políticas públicas.

De maneira geral, Trump seguiu o conselho nesta segunda-feira. Por mais que Trump tenha classificado Kamala como uma “comunista” e tenha criticado suas posições políticas, os ataques pessoais à vice-presidente aconteceram apenas uma vez, quando ele ridicularizou sua risada.

Trump sinalizou, em fevereiro, que iria bloquear o acordo Nippon-U.S. Steel, uma fusão em potencial que gerou ansiedade em alguns trabalhadores sindicalizados -- um bloco eleitoral crucial na Pensilvânia e em outros estados do 'cinturão da ferrugem', estados-pendulo que são fundamentais para determinar o resultado eleitoral.

As ações na U.S. Steel foram negociadas por valores mais baixos depois das declarações de Trump, fechando com queda de cerca de 6%.

O presidente Joe Biden disse em março que é vital que a U.S. Steel 'siga como uma empresa norte-americana de aço que é de propriedade e operada pelo país'.

Trump também prometeu eliminar as regras criadas pela Agência de Proteção Ambiental em abril passado, que limita a poluição do ar e da água em usinas de energia. Essas regras foram estabelecidas para cortar mais de 1 bilhão de toneladas métricas de gás do efeito estufa até 2047. O setor elétrico é responsável por quase um quarto da poluição de gás de efeito estufa nos EUA, de acordo com a agência.

'É um desastre para o nosso país', disse Trump. 'Em vez de fechar usinas de energia, nós vamos abrir dezenas e dezenas mais. E vamos fazer isso rapidamente.'

Trump disse ainda que seu governo traria mais “reatores nucleares mais avançados, menores, modulares” e que ele usaria o Ato de Produção de Defesa para aumentar a produção de itens essenciais.

Enquanto prometia ampliar os cortes de impostos para famílias, empresas e desembolsos de seguridade social, Trump disse ainda que iria reduzir o déficit fiscal, uma alegação que especialistas em governança se mostraram céticos.

Em uma breve entrevista à Reuters depois do evento, Trump disse que consideraria cortar o crédito de impostos de 7,5 mil dólares para a compra de veículos elétricos. Ele afirmou também que traria Elon Musk para sua administração, se o bilionário tivesse interesse. CEO da empresa de veículos elétricos Tesla e aliado de Trump, Musk teria prejuízos com a revogação do benefício.

A Pensilvânia é um dos estados mais importantes nas eleições presidenciais, com Kamala e Trump em uma disputa cabeça a cabeça, de acordo com a maior partes das pesquisas de opinião.

(Reportagem de Gram Slattery e David Shepardson)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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