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Trump reverbera queixas de que BofA e JPMorgan negam serviços a conservadores

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Donald Trump, fala de forma remota no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça 23/01/2025 REUTERS/Yves Herman
Presidente dos EUA, Donald Trump, fala de forma remota no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça 23/01/2025 REUTERS/Yves Herman
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Por Lananh Nguyen e Ross Kerber

(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta quinta-feira os CEOs do Bank of America e do JPMorgan Chase de não prestarem serviços bancários para conservadores, repercutindo assim queixas de republicanos contra o sistema financeiro.

O ataque contra bancos de Wall Street ocorre no momento em que algumas instituições vêm sendo acusadas por parlamentares republicanos e por estados controlados pelo partido de desbancarizar fabricantes de armas, empresas de combustíveis fósseis e outras indústrias supostamente alinhadas à direita política.

Ambos os bancos que viraram alvo nesta quinta-feira negaram tomar decisões embasadas na política.

“Espero que vocês comecem a abrir seus bancos para os conservadores, porque muitos conservadores reclamam de que os bancos não estão permitindo que eles façam negócios dentro do banco, e isso inclui um lugar chamado Bank of America”, disse Trump, que voltou à Casa Branca na segunda-feira.

“O que vocês estão fazendo é errado”, disse, em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, por meio de vídeo. Trump não apresentou evidências durante uma sessão de perguntas e respostas com líderes corporativos e CEOs.

Ele também citou o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon. “Você e o Jamie e todos, espero que abram seus bancos para os conservadores”, afirmou.

Nos últimos anos, várias instituições financeiras nos EUA e em outros lugares tentaram responder ao crescente interesse de investidores e clientes em assuntos como mudanças climáticas e diversidade na força de trabalho. Ao mesmo tempo, receberam reclamações de que estavam injustamente boicotando grupos conservadores com base em suas opiniões.

O CEO do Bank of America, Brian Moynihan, não falou sobre o tema em comentários ditos logo após a fala de Trump, mas sorriu e o cumprimentou pelo fato de os EUA sediarem a próxima Copa do Mundo.

“Damos as boas-vindas aos conservadores”, afirmou, por email, um porta-voz do Bank of America. “Somos obrigados a seguir muitas regras governamentais e, às vezes, elas resultam em decisões que encerram relacionamentos com clientes. Nunca fechamos contas por motivos políticos, e não temos um teste de visão política.”

O JPMorgan, maior credor dos EUA, também disse nunca ter fechado uma única conta por motivação política.

“Seguimos a lei e a orientação de nossos reguladores, e dizemos há tempos que há problemas com a atual estrutura, algo que Washington precisa analisar. Saudamos a oportunidade de trabalhar com o novo governo e o Congresso em formas de remover a ambiguidade regulatória, mantendo a habilidade de nosso país de combater os crimes financeiros”, afirmou um porta-voz da empresa, por email.

Em 2022, o JPMorgan foi criticado por fechar a conta do Comitê Nacional para a Liberdade Religiosa, uma instituição sem fins lucrativos fundada pelo ex-embaixador norte-americano para a Liberdade Religiosa Internacional, Sam Brownback. Entre outras coisas, o banco disse que o comitê queria 'informações confidenciais dos doadores' da organização, de acordo com uma carta de 2024 do procurador-geral do Kansas.

No ano passado, o JPMorgan ganhou pontos com grupos conservadores ao promover mudanças como a derrubada da exigência que usuários de seu serviço WePay não aceitassem pagamentos vinculados a riscos de racismo e assédio sexual.

A empresa também começou a usar linguajar que atende clientes 'independentemente dos pontos de vista políticos, sociais ou religiosos'.

Os investidores mostram pouco apoio ao tema. No Bank of America, uma resolução de acionistas solicitando que a instituição informasse sobre os 'riscos de desbancarização politizada' ganhou apoio de apenas 3% dos votos.

(Reportagem de Lananh Nguyen, Caitlin Webber e Katharine Jackson; reportagem adicional de Ross Kerber, Pete Schroeder, Nupur Anand, Heather Timmons e Isla Binnie; texto de Susan Heavey e Saeed Azhar)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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DURAN DURAN RELANÇA COLETÂNEA ‘GREATEST’ EM VINIL BRANCO

A icônica banda britânica Duran Duran acaba de anunciar o relançamento de sua coletânea definitiva, Greatest, em uma edição especial em vinil branco, disponível pela primeira vez desde sua estreia original em 1998. A nova versão, que celebra a trajetória de uma das maiores bandas do synthpop mundial, já pode ser reservada no site oficial do grupo. LINK

Compilação definitiva do Duran Duran retorna em grande estilo

Com 19 faixas, o disco reúne os maiores sucessos do grupo, incluindo clássicos atemporais como "Rio", "The Reflex", "Ordinary World", "Hungry Like The Wolf" e "Girls on Film". As canções percorrem diferentes fases da carreira do Duran Duran, com exceção das faixas do álbum tributo Thank You (1995), que foram deixadas de fora nesta versão.

Qualidade sonora e visual premium para fãs e colecionadores

A nova edição em vinil branco de 140g acompanha capa dupla com acabamento em relevo, voltada especialmente para os colecionadores e apaixonados por edições limitadas. Trata-se de uma atualização da coletânea Decade (1989), com o acréscimo de faixas dos anos 1990 e edições especiais de algumas músicas para garantir compatibilidade com o formato original de CD da época.

Greatest: marco na discografia e sucesso de vendas

Lançada originalmente em 1998, a coletânea Greatest surgiu como uma forma de celebrar quase duas décadas de carreira do Duran Duran, reunindo faixas que dominaram as paradas dos anos 1980 e 1990. O álbum é amplamente reconhecido como a compilação mais completa da banda até hoje, superando o sucesso de sua antecessora, Decade (1989), ao incluir hits de álbuns como Duran Duran (The Wedding Album) e Medazzaland.

A versão original do CD foi cuidadosamente editada para que as músicas coubessem em um único disco, o que levou à criação de versões especiais e radio edits de algumas faixas. Entre elas estão “Come Undone (Edit)”, “Skin Trade (Radio Cut)” e “Electric Barbarella (Edit)”, esta última lançada como single promocional no Reino Unido exclusivamente para divulgar o projeto.

Certificações e legado duradouro

Até o ano de 2008, a coletânea já havia vendido mais de 1,3 milhão de cópias nos Estados Unidos, conquistando a certificação de Disco de Platina pela RIAA. Ao longo dos anos, Greatest permaneceu como item essencial no catálogo da banda, sendo frequentemente redescoberto por novas gerações de fãs do new wave, pop-rock e synthpop.

Duran Duran: pioneiros da era dos videoclipes

Muito além do som, o Duran Duran consolidou seu lugar na história como uma das bandas que mais investiram em videoclipes durante os anos 1980. Seu visual ousado, estética cinematográfica e parcerias com grandes diretores ajudaram a transformar a MTV em um fenômeno cultural e a posicionar a banda como ícone do pop visual.

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