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Trump sugere adiar eleição dos EUA; republicanos no Congresso rejeitam

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca 30/07/2020 REUTERS/Carlos Barria
Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca 30/07/2020 REUTERS/Carlos Barria
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Por Steve Holland

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou nesta quinta-feira a possibilidade de adiamento da eleição presidencial de 3 de novembro, uma ideia rejeitada imediatamente tanto por democratas quanto por republicanos no Congresso --a única instância com autoridade para fazer tal alteração.

Críticos e até aliados de Trump refutaram a ideia, que não levaram a sério, e alguns disseram ser apenas uma tentativa de desviar a atenção diante de notícias econômicas devastadoras.

O comentário de Trump no Twitter veio no momento em que os EUA atravessam uma das maiores crises de uma geração: uma pandemia de coronavírus que já cobrou mais de 150 mil vidas, uma recessão paralisante provocada pelo surto e protestos de âmbito nacional contra a violência policial e o racismo.

Na manhã desta quinta-feira, o governo dos EUA anunciou a pior contração econômica desde a Grande Depressão: queda de 32,9% no segundo trimestre.

Trump, que pesquisas de opinião mostram atrás e perdendo terreno para o adversário democrata e ex-vice-presidente Joe Biden, também disse que não confiaria nos resultados de uma eleição que incluísse uma votação pelo correio em larga escala --uma medida que muitos observadores consideram essencial por causa da pandemia de coronavírus.

Sem provas apresentar, Trump repetiu alegações de fraude nas votações pelo correio.

'Com uma votação universal pelo correio (não votação fora do domicílio, que é boa), 2020 será a eleição mais IMPRECISA E FRAUDULENTA da história. Será um grande constrangimento para os EUA', tuitou Trump. 'Adiar a votação até as pessoas poderem votar de forma apropriada, garantida e segura???'

Os Estados Unidos realizaram eleições ao longo de 200 anos, inclusive durante a Guerra Civil, a Grande Depressão e duas guerras mundiais. O Artigo 2 da Constituição dá ao Congresso o poder de programar as eleições, e a 20ª emenda encerra o mandato do presidente e do vice-presidente no dia 20 de janeiro seguinte à eleição geral.

Diversos parlamentares republicanos --entre eles o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, e o republicano mais graduado da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy-- rejeitaram a ideia.

'Nunca na história das eleições federais deixamos de realizar uma eleição, e deveríamos ir adiante com nossa eleição', disse McCarthy.

O senador Lindsey Graham, um aliado de Trump, disse: 'Adiar a eleição provavelmente não seria uma boa ideia.'

O deputado democrata Zoe Lofgren, que preside o comitê da Câmara que supervisiona a segurança das eleições, rejeitou qualquer adiamento.

'Sob nenhuma circunstância, consideraremos fazê-lo para acomodar a resposta inepta e aleatória do presidente à pandemia de coronavírus ou dar credibilidade às mentiras e desinformação que ele espalha', disse Lofgren em um email à Reuters.

Trump escreveu no Twitter também nesta quinta-feira que os norte-americanos precisam conhecer os resultados das eleições na noite da votação, não dias ou meses depois. Às vezes, as cédulas por correio podem levar mais tempo para serem contadas.

'Fico feliz por ter conseguido que a LameStream Media (referência pejorativa à mídia tradicional), muito desonesta, finalmente começasse a falar sobre os RISCOS à nossa democracia com a perigosa votação universal pelo correio', disse no Twitter.

Os tuítes de Trump aprofundarão os temores dos democratas de que ele tentará interferir nas eleições ou se recusará a aceitar o resultado, caso perca. Biden tem dito que esse é seu maior medo e chegou ao ponto de sugerir o envio de militares para forçar Trump a deixar o cargo se ele se recusar.

Os democratas estão se preparando para possíveis recontagens de votos e a possibilidade de os apoiadores republicanos de Trump tentarem intimidar os eleitores nas urnas.

A parte realmente perigosa do tuíte de Trump na quinta-feira não foi sua sugestão de adiar a eleição --que é uma 'fantasia'--, mas sua mais recente alegação de que a votação pelo correio está repleta de fraudes, de acordo com Justin Levitt, professor da Universidade Loyola Marymount e um especialista em direito constitucional.

'Este é mais um exemplo do presidente buscando deslegitimar o processo eleitoral antes que aconteça', disse Levitt. 'Isso é profundamente desestabilizador.'

O tuíte de Trump surpreendeu alguns funcionários da Casa Branca. A Casa Branca, por sua vez, encaminhou perguntas sobre o tuíte à campanha de reeleição de Trump.

'O presidente está apenas levantando uma questão sobre o caos que os democratas criaram com sua insistência sobre a votação universal pelo correio', disse Hogan Gidley, secretário de imprensa da campanha. 'A votação universal por correio convida ao caos e a atrasos graves nos resultados.'

Mas Ari Fleischer, que foi porta-voz da Casa Branca no governo do presidente republicano George W. Bush, disse que Trump deveria apagar o tuíte.

'Esta é uma ideia que ninguém, especialmente o presidente dos Estados Unidos, deveria cogitar. Nossa democracia se baseia em eleições nas quais todos conhecem as regras e elas se aplicam a todos', disse Fleischer. 'Senhor presidente, por favor, nem finja brincar com isso. É uma ideia nociva.'

Um representante da campanha de Biden considerou o tuíte de Trump uma manobra óbvia para distração dos terríveis números do PIB divulgados nesta quinta.

'Vamos ficar de olho', disse.

O deputado democrata Dan Kildee tuitou que 'um presidente em exercício está vendendo mentiras e sugerindo adiar a eleição para se manter no poder'.

'Não deixem que isso aconteça. Todo americano --republicano, independente e democrata-- deve se manifestar contra a ilegalidade deste presidente em total desrespeito à Constituição'.

(Reportagem adicional de Rick Cowan, David Morgan, Patricia Zengerle, Susan Heavey, Michael Martina e Joseph Ax)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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