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Trump testa limites legais dos EUA e juízes estabelecem resistência

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Donald Trump, mostra decreto assinado por ele no Salão Oval da Casa Branca 31/01/2025 REUTERS/Carlos Barria
Presidente dos EUA, Donald Trump, mostra decreto assinado por ele no Salão Oval da Casa Branca 31/01/2025 REUTERS/Carlos Barria
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Por Tom Hals

WILMINGTON, Estados Unidos (Reuters) - O ritmo furioso de edição de decretos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tratam de temas como cortes na ajuda dos EUA ao exterior, envio de tropas para a fronteira e perdão a criminosos violentos, encontrou pouca resistência no Congresso, mas os juízes federais estão dando o sinal mais forte de um confronto iminente -- com o Estado de Direito.

No sábado, um juiz federal em Manhattan bloqueou temporariamente o acesso de Elon Musk e sua equipe no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) aos sistemas do Departamento do Tesouro que processam trilhões de dólares em pagamentos.

Nos últimos dias, os juízes também impediram temporariamente que o governo Trump congelasse bilhões de dólares em subsídios federais, desmantelasse a agência de ajuda externa dos Estados Unidos, alterasse as regras para transgêneros e adotasse um plano de demissão voluntária para milhares de funcionários federais.

O juiz distrital dos EUA John Coughenour, em Seattle, transmitiu uma mensagem vigorosa em uma audiência na quinta-feira, dizendo que Trump deve respeitar o Estado de Direito ao bloquear temporariamente uma das políticas mais polêmicas de Trump, o fim da cidadania por nascimento.

'Há momentos na história do mundo em que as pessoas olham para trás e perguntam: 'Onde estavam os advogados? Onde estavam os juízes?' Nesses momentos, o Estado de Direito se torna especialmente vulnerável', disse o juiz, que foi indicado pelo ex-presidente republicano Ronald Reagan. Houve aplausos em sua sala de audiências.

O Judiciário, que está surgindo como o baluarte contra as iniciativas políticas abrangentes de Trump em um momento em que outros controles de seu poder estão ausentes, tornou-se no fim de semana o foco de Musk e do vice-presidente J.D. Vance na plataforma de mídia social de Musk, a X.

'Gostaria de propor que o pior 1% dos juízes nomeados, conforme determinado por órgãos eleitos, seja demitido todos os anos. Isso eliminará os mais corruptos e menos competentes', publicou Musk, que é a pessoa mais rica do mundo, após a decisão de sábado contra sua equipe do DOGE.

'Os juízes não têm permissão para controlar o poder legítimo do Executivo', publicou Vance no domingo.

Em última análise, a cidadania inata e outras políticas que contrariam as normas de longa data parecem destinadas a ser decididas pela Suprema Corte dos EUA, que tem uma maioria conservadora de 6 votos a 3 e inclui três indicados de Trump.

A controvérsia e a imposição de limites legais estão presentes na blitz de decretos do presidente -- ele assinou pelo menos 60 até domingo, em comparação com 12 durante o mesmo período de seu primeiro mandato, de acordo com a Casa Branca e o Registro Federal.

Os decretos de Trump alarmaram os estudiosos da Constituição, que advertiram que ele não tem autoridade para varrer agências, ignorar leis de gastos e demitir inspetores gerais que deveriam ser um controle contra abusos.

A Constituição dos EUA dá ao Congresso autoridade sobre questões de gastos, mas os republicanos, que controlam tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado, aplaudiram sua ampla reforma do governo, mesmo que ela tenha congelado o financiamento que eles haviam aprovado anteriormente.

Não houve nenhum sinal de resistência por parte do Departamento de Justiça, que tradicionalmente opera com certo grau de independência em relação à Casa Branca. Emil Bove, um líder do Departamento e ex-advogado de defesa de Trump, vasculhou suas fileiras para identificar os promotores e agentes do FBI que investigaram os apoiadores de Trump que atacaram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. Bove já demitiu vários funcionários de alto escalão que trabalharam na iniciativa.

Uma resistência legal está surgindo entre procuradores-gerais estaduais democratas, grupos de defesa e sindicatos que entraram com pelo menos 39 ações judiciais e obtiveram vitórias iniciais.

Entretanto, as decisões que bloqueiam as políticas de Trump são, em sua maioria, temporárias. Nas próximas semanas, juízes e tribunais de apelação serão forçados a abordar questões que podem vincular o presidente a normas e leis de longa data -- ou expandir seu poder.

A decisão de Coughenour, por exemplo, foi alvo de recurso ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Nono Circuito em San Francisco, um ponto abaixo da Suprema Corte.

O tribunal de apelações analisará se o juiz de Seattle estava correto ao concluir que era 'flagrantemente inconstitucional' que Trump limitasse a cidadania a filhos nascidos nos EUA com pelo menos um pai norte-americano ou um pai com residência legal permanente.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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