Um estudo revelou em qual idade as crianças costumam descobrir a verdade sobre o Papai Noel
Um estudioso britânico resolveu fazer um levantamento sobre o tema, muito comum durante o fim de ano.
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Professor associado de psicologia da Universidade de Exeter, no Reino Unido, Christopher Boyle se debruçou sobre uma questão bastante comum nos fins de ano: mentir ou não sobre a existência do Papai Noel para as crianças. O texto foi publicado em 2016 na revista Lancet Psychiatry e, desde então, o autor tem recebido muitos questionamentos sobre o tema.
A curiosidade sobre a questão impulsionou uma nova pesquisa, que investiga a relação dos pequenos com a história do personagem, sobretudo quando elas começaram a duvidar de sua existência e como isso afetou a confiança que elas tinham nos pais.
O estudo definitivo só deve terminar em 2019, mas alguns dados preliminares das pesquisas já foram divulgados. Foram 1200 entrevistados, de todas as partes do mundo, que resgataram as suas memórias de infância das festas de fim de ano.
De acordo com os primeiros resultados, Boyle cravou como 8 anos a idade média em que as crianças param de acreditar no Papai Noel. Mas esse número diz respeito às crianças da Inglaterra. Na Escócia, a média fica em torno de 8 anos e meio, enquanto crianças americanas deixam de acreditar aos 7, por exemplo. Crianças brasileiras, por enquanto, não entraram nos levantamentos.
Segundo depoimentos coletados pelo pesquisador, é nessa idade que os pequenos passam a prestar mais atenção nas conversas dos pais e nas mudanças de rotina da casa.
Em relação a descoberta da verdade, 56% dos entrevistados disseram que isso não afetou sua confiança nos adultos. Contudo, 33% ficaram chateados com a revelação. 15% se sentiram traídos pelos pais, e 10% sentiram raiva.
Nos dias de hoje, entre os adultos que já foram “enganados” na infância, 70% dizem que incentivam a mentira, enquanto o restante optou em não colaborar com a lorota.
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