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Uma a cada cinco mortes no mundo estão relacionadas à má alimentação, mostra estudo

Pesquisa destacou algumas da principais enfermidades que levaram a morte, em 2016, mas, também, trouxe notícias positivas, como o aumento da expectativa de vida

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Segundo estudo divulgado recentemente, uma a cada cinco mortes no mundo é relacionada à má alimentação. A pesquisa apontou outras causas de morte e ainda mostrou que o ser humano atingiu a maior expectativa de vida já registrada.


Hábitos como não comer alimentos saudáveis ou consumir sal em excesso, podem estar relacionados com aproximadamente 10 milhões de óbitos, quase 20% do total.

Uma alimentação pobre em cereais, frutas, verduras, frutos secos e peixes pode estar associada ao maior fator de risco de mortalidade.

Boas notícias


De acordo com o panorama mundial da saúde de 2016, publicado na revista médica The Lancet, nas últimas cinco décadas, a expectativa de vida de mulheres e homens expandiu para mais de dez anos: de 58,4 foi para 72,5. Para o sexo feminino, chega a 75,3 anos, e para o masculino atinge 69,8.

Na América Latina e no Caribe, a expectativa de vida para as mulheres é de 78,9 anos, e a dos homens de 72,8. O estudo, que foi coordenado pelo Instituto de Avaliação e Medição de Saúde da Universidade de Washington apontou que o Peru, Portugal, Etiópia, Nepal, Maldivas e Níger apresentam longevidade e são casos "exemplares".


Os autores destacaram inúmeros dados, como a diminuição da mortes de crianças menores de cinco anos, que pela primeira vez totalizou em menos de cinco milhões no ano passado.



Causas de Mortes em 2016

Outras informações reveladas pelo estudo são as causas de morte no mundo. O Câncer, por exemplo, mata mais agora do que há uma década, principalmente o de pulmão. Já as mortes por doenças infecciosas diminuíram, com exceção da dengue.

As vítimas fatais da aids diminuíram em 45,8%, neste período, e as mortes causadas pela tuberculose, também, caíram em 20,9%.

O estudo traz outras informações, como a que 72% das mortes se devem a enfermidades não transmissíveis, como, cardiovasculares. Já nos países pobres, a principal causa de morte são as infecções respiratórias.


A diabetes tirou a vida de 1,43 milhão de pessoas no ano passado, o que equivale a um aumento de 31% em dez anos.


Além disso, cerca de 7,1 milhões de mortes ocorreram por conta do tabagismo.

Escrito por Redação

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