Uma revisão de estudos revelou a importância de vitaminas na prevenção da demência
A revisão considerou quase 30 estudos e não encontrou grandes evidências.
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Uma grande revisão de estudos não encontrou evidências sólidas de que os suplementos vitamínicos e minerais tenham algum efeito na prevenção do declínio cognitivo ou da demência.
Publicada no Cochrane Database of Systematic Reviews, a revisão incluiu 28 estudos com mais de 83 mil pessoas com 40 anos ou mais.
Os relatórios cobriam uma ampla gama de vitaminas e minerais, isolados e em combinação, em várias dosagens, com acompanhamento de até 18 anos. Oito estudos analisaram os antioxidantes beta-caroteno, vitamina C e vitamina E. Um deles comparou a vitamina D e o cálcio aos placebos. Um teste de suplementação de zinco e cobre incluiu mais de mil participantes, e um em selênio teve mais de 3.700. Houve 17 ensaios de vitaminas do complexo B ou combinações delas com antioxidantes e minerais.
Os cientistas não conseguiram encontrar nenhuma forte evidência de que a suplementação vitamínica ou mineral tivesse um efeito significativo. Houve alguma sugestão de um benefício na suplementação a longo prazo com antioxidantes, mas mesmo assim nada que fosse muito significante.
"Estamos um pouco desapontados", disse Naji Tabet, pesquisador em psiquiatria da Brighton and Sussex Medical School, na Inglaterra, e um dos autores do estudo. “Esperávamos encontrar alguma evidência de um impacto perceptível. Mas, com base neste estudo - acredito que o maior de seu tipo - não existe um suplemento vitamínico ou mineral efetivo que um clínico possa se sentir confortável em recomendar a prevenção do declínio cognitivo”.
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