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União e ES rejeitam proposta da Samarco sobre reparação de tragédia; MG pede ajustes

Placeholder - loading - Vista geral de cima de uma barragem da Samarco, que tem a Vale e da BHP Billiton como acionistas, que rompeu em Mariana, MG, Brasil 10/11/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
Vista geral de cima de uma barragem da Samarco, que tem a Vale e da BHP Billiton como acionistas, que rompeu em Mariana, MG, Brasil 10/11/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A União e o Estado do Espírito Santo rejeitaram uma nova proposta feita pela Samarco e suas sócias (Vale e BHP) de 127 bilhões de reais relacionada às reparações pelo rompimento da barragem de rejeitos em Mariana (MG) em 2015, enquanto o Estado de Minas Gerais pediu ajustes.

A oferta visa fechar um acordo definitivo para a reparação do desastre que ocorreu com o colapso de uma barragem de rejeitos da Samarco, em novembro de 2015, deixando 19 mortos, centenas de desabrigados, além de atingir o rio Doce em toda a sua extensão, até o mar do Espírito Santo.

Um acordo inicial chegou a ser assinado ainda em 2016, criando uma base para implementar reparações, mas não fixou um volume de recursos global e deixou para frente diversas etapas a serem cumpridas, sendo alvo de críticas por diversas partes.

Mas a nova proposta, na visão da União e do Espírito Santo, 'não representa avanço em relação à proposta anterior, apresentada e discutida em dezembro de 2023', e contém 'condições inadmissíveis' que desconsideram o que 'já havia sido exaustivamente debatido e acordado' anteriormente.

'O aumento do valor ofertado pelas empresas para financiar as medidas de reparação foi feito em conjunto com uma redução drástica nas obrigações que as mineradoras já haviam concordado em assumir durante as negociações', disse em nota a Advocacia-Geral da União (AGU).

Já o governo de Minas Gerais disse em nota que vai solicitar que as mineradores revisem a proposta. 'O governo reconhece que esta proposta avança e, por isso, aceitou negociá-la. No entanto, há ajustes que precisam ser feitos', disse na nota a secretária de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luísa Barreto, que participa das discussões desde 2019.

Procurada, a BHP reiterou que permanece comprometida com as ações de reparação e compensação, e disposta a buscar, coletivamente, soluções que garantam uma reparação 'justa e integral às pessoas'.

A Samarco e a Vale não responderam imediatamente, mas também têm reiterado o compromisso com a reparação. A Vale tem como objetivo fechar um acordo final ainda neste semestre.

Na nova proposta apresentada no mês passado, de 127 bilhões de reais, as mineradoras apontaram que 37 bilhões de reais já foram desembolsados.

Do montante restante, 72 bilhões de reais seriam pagos ao governo federal, aos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios, durante um período, conforme informou a Vale anteriormente, sem detalhar.

Os demais cerca de 18 bilhões de reais seriam usados para liquidar obrigações futuras.

A AGU adicionou que 'além das alterações que desnaturam o teor do texto pactuado, o aumento de valor apresentado continua muito distante do valor proposto pelo Poder Público ao final de 2023, pois não interessa à repactuação os valores alegadamente já gastos pela Fundação Renova ou o valor que as empresas estimam gastar com as obrigações de fazer que remanescerão responsáveis'.

Na proposta anterior, no ano passado, as mineradoras apresentaram 42 bilhões de reais a serem pagos, pontuou a AGU.

Dentre os pontos alterados no texto, a AGU citou que a nova redação prevê uma retirada de rejeitos de mineração do rio Doce muito inferior ao que já havia sido negociado, a transferência da obrigação de recuperação de nascentes e áreas degradadas para o Poder Público e o encerramento do gerenciamento das áreas contaminadas.

A AGU citou ainda mudanças na lista de municípios considerados impactados e também uma exigência de que eles desistam de eventuais ações judiciais, dentre outros pontos.

(Por Marta Nogueira)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável. Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

7 min
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