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Unigel quer comprar projeto de fertilizantes da Petrobras em MS, diz CEO

Placeholder - loading - Armazém com ureia após processo de produção  17/05/2019 REUTERS/David Mercado
Armazém com ureia após processo de produção 17/05/2019 REUTERS/David Mercado
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Unigel, empresa do setor químico líder na produção de fertilizantes nitrogenados no Brasil, está interessada na compra de um projeto da Petrobras em Mato Grosso do Sul idealizado para produzir ureia e amônia, visando expandir sua atuação no setor, afirmou o CEO da companhia à Reuters.

O interesse aumentou após o anúncio, nesta semana, da fracassada negociação entre a Petrobras e a russa Acron para a venda do empreendimento, que ainda precisa ser concluído para começar a operar.

A operação da unidade, que teve capacidade projetada pela Petrobras em 3.600 toneladas/dia de ureia e 2.200 toneladas/dia de amônia, poderia ajudar o Brasil a reduzir sua dependência do produto importado, enquanto o país lida com dificuldades advindas da guerra entre Ucrânia e Rússia.

A Petrobras tenta há anos vender a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), localizada em Três Lagoas (MS), cuja construção foi paralisada em 2014, com cerca de 80% das obras finalizadas. E, recentemente, havia assinado uma minuta contratual com a Acron.

A unidade de Mato Grosso do Sul se encaixaria na estratégia da Unigel, que já opera duas fábricas de fertilizantes nitrogenados arrendadas da Petrobras, na Bahia e Sergipe.

'Existe essa perspectiva (de entrar em negociação com a Petrobras). Mas vai depender do rumo que a Petrobras vai dar, dependendo do edital, e vamos olhar com carinho', afirmou o presidente-executivo da Unigel, Roberto Noronha Santos.

'O Brasil é grande importador de ureia, comprando cerca 8 milhões de toneladas, a Unigel já produz 1 milhão de toneladas/ano, e Três Lagoas produzirá 1,2 milhão de toneladas/ano', ressaltou o executivo.

Ele disse que, se a Unigel sair vencedora em eventual licitação, gostaria de 'retomar a obra no mais curto espaço de tempo possível'.

Segundo o executivo, um projeto químico demora normalmente três a quatro anos, 'mas como já tem mais de 80% da obra dá para encurtar o prazo: faltariam uns 18 meses para pôr a planta em operação'.

O custo estimado para a conclusão da unidade, na qual a Petrobras investiu cerca de 3 bilhões de reais, seria de 'centenas de milhões de dólares'.

Ele lembrou que a Unigel investiu 530 milhões de reais nas unidades de Sergipe e Bahia.

Uma vez em operação, a UFN-III garantiria mais oferta nacional da matéria-prima de adubo aos agricultores do Brasil, quarto maior consumidor de fertilizantes nitrogenados, que tem importado cerca de 75% de sua demanda desse tipo de produto --sendo que a Rússia está entre os principais fornecedores.

MELHOR OPÇÃO

A Unigel seria uma melhor opção que a Acron, segundo duas fontes com conhecimento do interesse da empresa química brasileira, que falaram na condição de anonimato.

A Petrobras informou na quinta-feira que falharam as negociações com a Acron para a venda da unidade nitrogenados.

Segundo a estatal, o plano de negócios proposto pela Acron impossibilitou as aprovações governamentais necessárias para a continuidade da transação.

As negociações foram encerradas porque poderiam se prolongar por um tempo muito e os resultados seriam incertos, 'com risco de a Acron não concluir a UFN-III, usando o espaço apenas como entreposto e mistura de nitrogenados', disse uma das fontes.

Já a Unigel, com o arrendamento das duas unidades da Petrobras, alcançou uma posição de liderança na produção de fertilizantes nitrogenados do país, e estaria mais apta a concluir o projeto, acrescentou a fonte.

'A empresa já investe em fertilizantes no Brasil, e tem interesse de concluir a UFN-III e ocupar 50% do mercado de fertilizantes', ressaltou uma das fontes.

A Unigel conta com mais de 2,9 milhões de toneladas de capacidade instalada, sendo 925 mil toneladas de amônia, 1,125 milhão de toneladas de ureia e 670 mil toneladas de sulfato de amônio, segundo informações da empresa.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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